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O dom supremo

Henry Drummond

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13).

“Estava hospedado com um grupo de amigos em uma casa de campo durante minha visita à Inglaterra, em 1884. No domingo à noite, enquanto estávamos sentados ao redor do fogo, me pediram para ler e explicar alguma porção das Escrituras. Estava cansado, depois de um dia exaustivo. Sugeri que convidassem Henry Drummond, que era integrante do grupo, para fazê-lo em meu lugar. Em alguns instantes, ele tirou uma pequena Bíblia do bolso da calça, abriu-a no capítulo 13 de 1 Coríntios e começou a falar sobre o Amor.

Pareceu-me que nunca tinha ouvido nada tão bonito. Resolvi não descansar enquanto não trouxesse Henry Drummond a Northfield para compartilhar essa mensagem novamente. Desde então, tenho solicitado aos diretores de minhas escolas que a leiam para os seus alunos todos os anos. O Amor é a grande necessidade em nossa vida Cristã, mais amor a Deus e amor uns aos outros. Que todos nós pudéssemos nos posicionar nesse capítulo do Amor e nele permanentemente viver”.

Dwight Lyman Moody (1837-1899).


“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12:29-31).

Quando o Senhor Jesus é questionado a respeito do principal mandamento, responde: “AMAR o Senhor” e acrescenta: “o segundo é: AMAR ao próximo”. 

Em suas palavras de despedida, à sombra da cruz, Ele disse aos seus discípulos mais chegados: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13:34).

O apóstolo João vai ainda mais longe, ele afirma: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4:7,8).

Se o amor traduz a essência de Deus e é o dom supremo, isso certamente deve ser a nossa mais elevada ambição. Afinal, 

o apóstolo Paulo nos admoesta: “procurai, com zelo, os melhores dons” (1Co 12:31), e segue descrevendo O AMOR, esse dom supremo que permanece eternamente. 

Um dia nossa fé se tornará em visão, mas o amor, esse permanecerá eternamente.

Sobre o autor

Henry Drummond (1851 – 1897) nasceu em Stirling, Escócia. Segundo seu biógrafo, o prof. George Adam Smith, “ele mudou a atmosfera espiritual de sua geração”. Drummond foi um cientista, um explorador e um grande comunicador da fé cristã nos cinco continentes, especialmente a estudantes. Sua família era cristã e Henry tomou sua decisão por Cristo ainda criança, jamais se desviando de sua fé. Atuou como professor, sempre ministrando o evangelho especialmente aos jovens e desfavorecidos. Fazer a vontade de Deus era sua prioridade. Cooperou em várias campanhas evangelísticas no Reino Unido, e em um momento de descanso dos cooperadores de uma dessas campanhas, D. L. Moody (1837-1899) pediu que ele compartilhasse a mensagem. Essa mensagem sobre 1 Coríntios 13 se tornou depois um livreto, intitulado “The greatest thing in the world”. Moody referia-se a ele como o homem mais parecido com Cristo que já havia visto.

“Henry Drummond foi um dos homens mais amáveis que já conheci… De fato se podia reconhecer, assim como aconteceu com os primeiros apóstolos, “que ele havia estado com Jesus” [At 4:13]… Não conheci outro homem que, em minha opinião, tenha vivido mais próximo ao Mestre, ou que tenha procurado cumprir Sua vontade mais plenamente”. D. L. Moody (18837-1899).

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1 Comentário. Deixe novo

  • Sarlete Gomes de Araújo
    26 de fevereiro de 2024 17:03

    Gostaria de saber, porque o escritor Paulo Coelho, tornou se dono literário do livro dom supremo.
    Porque o li, pela primeira vez 1990. Do qual o nome de Paulo Coelho não era mencionado na tal leitura que fiz na época.
    Porque existem notas de Paulo Coelho e Herique Drummond, juntos como se fossem amigos..

    Se há uma diferença muito grande de tempos vividos por normais mortais?

    Responder

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