Belém, A Casa de Pão

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Belém, A Casa de Pão é um artigo baseado em meditações nos versículos 1 a 5  do livro de Rute. Tomamos por referência os livros: “Estudos sobre o livro de Rute” de H. L. Heijkoop e “União com Cristo: Um vislumbre do livro de Rute” de Christian Chen.

***

“Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos. Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; vieram à terra de Moabe e ficaram ali. Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos, os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos. Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido” (Rute 1:1-5).

Um estudo muito proveitoso nesse primeiro capítulo de Rute refere-se aos nomes dos locais e pessoas citados. 

Belém

Belém significa “casa de pão”. É interessante lembrar que o Senhor Jesus Se comparou com pão:

“Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6:31-35).

Também Paulo estabeleceu essa comparação do Senhor como nosso alimento:

“Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo”. (1Co 10:3,4)

Devemos nos lembrar que nada aconteceu no Antigo Testamento por acaso.

Então o fato de Belém significar casa de pão é algo que devemos atentar. Quando Deus chamou o povo de Israel para Canaã, Ele descreveu o lugar como uma terra que manava leite e mel (Êx 3:8,17; 13:5; 33:3; Lv 20:24; Nm 13:27; 14:8; 16:13,14; Dt 6:3; 11:9; 26:9, 15; 27:3; 31:20; Js 5:6; Jr 32:22; Ez 20:6, 15). Deus descreveu aquele lugar de forma bem explícita, e a fertilidade e abundância de alimento era uma característia proeminente:

Guardai, pois, todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que sejais fortes, e entreis, e possuais a terra para onde vos dirigis; para que prolongueis os dias na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar a vossos pais e à sua descendência, terra que mana leite e mel. Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas; terra de que cuida o Senhor, vosso Deus; os olhos do Senhor, vosso Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano” (Dt 11:8-12).

“Naquele dia, levantei-lhes a mão e jurei tirá-los da terra do Egito para uma terra que lhes tinha previsto, a qual mana leite e mel, coroa de todas as terras (Ez 20:6).

Isso indicava que em Canaã haveria plenitude de alimento, em todas as esferas, tanto do reino animal como do vegetal. Moisés descreveu ao povo como aquela terra seria, comparando-a com o Egito, que era muito fértil. Ele disse que aquela terra seria cuidada pelo Senhor, mas havia uma condição para essa fertilidade.

Por isso, o fato do livro de Rute mencionar Belém especificamente, dentro da terra de Canaã, tem grande sentido espiritual. Se traçarmos um paralelo de Canaã com nossa vida, poderíamos dizer, individualmente falando, que Belém representa nosso espírito. Ou seja, mo nosso homem interior não deve faltar pão (Jo 6:53-57).

Efrata significa “lugar de fertilidade”. Essa cidade fica no território da tribo de Judá, e Judá significa “louvor”.

Juntando os significados dos nomes desses três locais (Belém, Efrata e Judá), vemos quão específico e quão detalhista o Espírito Santo foi ao registrar na Palavra o local onde seria o pano de fundo dessa história.

Temos uma casa de pão, onde não faltaria alimento, um lugar de fertilidade, muitos frutos seriam gerados ali, e cujo estilo de vida era caracterizado pelo louvor.

Toda essa abundância e fertilidade só seria possível porque ali era o local escolhido por Deus, onde se poderia ter comunhão com Ele, onde Ele era o Senhor e Rei.

Nossa Belém

Mas onde seria essa Belém para nós, que vivemos na dispensação do Novo Testamento? Onde é essa casa cheia do Pão vivo que desceu do céu?

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20).

Precisamos admitir que, na prática, parece que falta pão na casa de pão. Por que isso acontece? 

Temos os nossos conceitos e julgamentos do que e onde seria a casa de pão. Achamos que se todos os irmãos estivessem reunidos da mesma forma de ajuntamento e no mesmo lugar que me reúno, tendo o mesmo entendimento que tenho da Palavra, então teríamos de fato a casa de pão.

Mas, quanto mais tentamos fazer com que isso aconteça, mais vemos que nos distanciamos da verdadeira casa de pão.

Isso porque o conceito de Deus para a Sua Belém é bem diferente do nosso. Para Ele, o conceito é aquele que o Senhor Jesus deixou registrado em Mateus.

O que é estar reunido no nome do Senhor? Isso indica que Ele é tudo, o anfitrião. Quando os irmãos se encontram com esse coração de estar reunido na casa de pão, onde Cristo, o verdadeiro Pão, é o Anfitrião, Ele encontra Sua Noemi (que significa minha amada, meu prazer). Ali Ele encontra o que Ele tanto ama.

É uma honra sermos convidados a esse encontro! O anfitrião nos convidou, e não vamos reparar na comida, a aparência das coisas, no irmão que está ao meu lado, porque foco estará todo no Anfitrião, e na grande honra que temos de termos recebido Seu convite. 

O encontro dos irmãos equivale à uma mesa posta. Isso de fato acontece quando Ele é o único assunto das nossas orações, meditação na palavra, cânticos, tudo flui.

Muitas vezes nos apegamos à Moisés, Elias, à grandes homens de Deus da atualidade, mas o Senhor deseja nos conduzir ao ponto quando nada mais resta senão o próprio Senhor Jesus:

“E, de relance, olhando ao redor, a ninguém mais viram com eles, senão Jesus” (Mc 9:8).

Egito x Moabe

Moabe é próximo de Canaã, não é tão distante como é o Egito. Moabe está bem ali, do outro lado do rio, e possui muitas características parecidas com as que vemos em Canaã. Moabe também era parente de Abraão.

Com isso em mente, podemos ver que escolher ir para Moabe não é o mesmo que ir para o Egito.

Sabemos que o Egito tipifica o mundo e não queremos ir para lá. Mas, por que não ir para Moabe, que é nosso parente, em caso de necessidade?

Encontramos a chave para essa pergunta no Rio Jordão, que separa Canaã de Moabe. 

O Jordão é o símbolo da nossa participação da morte e ressurreição de Cristo. Ao sair do Egito, o povo precisou atravessar o Mar Vermelho, e isso nos fala do nosso batismo, quando deixamos o mundo para trás e seguimos em direção à terra que o Senhor começou a nos conduzir.

Toda a saída do Egito, a travessia do Mar Vermelho, tudo aconteceu de forma milagrosa, totalmente debaixo da mão poderosa do Senhor. O povo nada teve que fazer, a não ser crer na palavra que estava sendo dada pelo Senhor e seguir em frente para onde a coluna de fogo e a nuvem os conduziam.

Essa é a obra maravilhosa da graça do Senhor que nos alcançou e nos conduziu para fora do mundo.

Entretanto, depois de atravessar o deserto, o povo se deparou com outro rio a ser atravessado antes de entrarem na terra prometida. Essa era o Rio Jordão.

Moisés (que representa a lei) não poderia entrar em Canaã, pois não é pelo cumprir da lei que entramos nas riquezas insondáveis de Cristo, mas é por seguir junto com o nosso Josué (o Senhor Jesus).

Nesse momento teremos que decidir: ficaremos desse lado do Jordão ou seguiremos em frente com Josué? Do outro lado há uma terra que mana leite e mel, e que foi prometida pelo Senhor para nós. Mas essa terra tem muitos inimigos que precisam ser conquistados.

A vitória sobre esses inimigos só se dá pela direção do Senhor. Toda batalha pela estratégia humana levará a uma grande derrota. 

Então, mais uma vez, dependemos da graça e direção do Senhor. Mas, agora temos uma diferença: o Senhor requer nossa participação na decisão de seguir em frente e conquistar a terra, custe o que custar.

É isso que o Rio Jordão representa. O Mar Vermelho é o fato objetivo da nossa morte e ressureição com o Senhor, mas o Rio Jordão é a experiência subjetiva dessa realidade objetiva. Vemos aqui a experiência da cruz de uma forma prática e aplicável diretamente às nossas vidas.

O Jordão é o chamado para o discipulado de Cristo. Fomos resgatados, tirados do Egito única e exclusivamente pela graça, mas agora é nossa escolha. Vamos prosseguir?

A História de Pedro

Em João 1:42 vemos o PRIMEIRO ENCONTRO de Pedro e o Senhor, quando Ele muda seu nome para Cefas, indicando um começo, um novo nascimento.

Em Mateus 4:19 vislumbramos um SEGUNDO ENCONTRO, qunado Pedro deveria fazer uma escolha: deixar tudo e seguir ao Senhor ou continuar fazendo o que sempre fez?

No primeiro momento, fomos atraídos, mas no segundo, a escolha pesa mais sobre nós. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24).

Moabe fica do lado de cá do Rio Jordão. Para quem vem do Egito, não há necessidade de se atravessar o rio para chegar à Moabe. Podemos entrar em Moabe do jeito que estávamos quando viemos do Egito.

Podemos ter atravessado o Mar Vermelho, mas permanecermos com as mesmas atitudes e forma de vida do Egito. Moabe nos permite isso. Não há necessidade de passarmos pela cruz para habitarmos em Moabe. O Velho homem tem total acesso à Moabe. 

Moabe era o lugar onde a vontade de Deus não era considerada! Não era mundo, mas ali o coração deles estava longe da vontade de Deus. Moabe representa a carne, com suas paixões, com quem o Espírito milita e continuará militando até o fim dos nossos dias (Gl 5:17).

Se pensarmos no contexto de Belém, a casa do pão, Moabe representaria uma imitação dessa casa de pão que a carne pode produzir.

Não tente converter Moabe

“Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão; nem aborrecerás o egípcio, pois estrangeiro foste na sua terra. Os filhos que lhes nascerem na terceira geração, cada um deles entrará na assembléia do Senhor” (Dt 23:7,8).

Devemos atentar para o fato de que o Egito pode até mesmo se converter, mas Moabe jamais. A nossa carne jamais se converterá. “A carne para nada aproveita”, “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Jo 6:63 / Rm 7:18).

“Nenhum amonita ou moabita entrará na assembléia do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do SENHOR, eternamente” (Dt 23:3).

Quantas vezes tentamos converter Moabe, enquanto deveríamos converter os Egípcios. 

Fé sem Obras

“Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (Tg 2:18).

Uma fé sem obras. Aqui vemos que a fome deu oportunidade a Elimeleque de manifestar sua fé por meio de suas obras. Seu nome significava “Meu Deus é Rei”, mas quando a fome apertou, Elimeleque não realizou uma escolha de acordo com sua profissão de fé. Elimeleque deixou Belém, a Casa de Pão, e partiu para Moabe.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:9,10).

Nesse texto, parece que Paulo está destacando dois tipos de obra. Se por um lado, no versículo 9, ele diz que a salvação não vem pelas obras, por outro lado, no versículo 10, ele diz que fomos criados para boas obras.

Parece que as obras que a Paulo se refere no versículo 9 são as obras humanas, por meio das quais ninguém consegue se salvar.

Já as obras do versículo 10, são as boas obras que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas.

Se considerarmos o que o Senhor Jesus disse a respeito dessas obras de Deus, talvez possamos entender melhor o que são, de fato, as boas obras a quem Paulo se refere.

“A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6:29). Logo após falar isso, Ele é questionado sobre que sinal poderia Ele fazer para que eles cressem Nele. O Senhor respondeu falando a respeito do Pão vivo que desceu do céu, e que Ele era esse Pão vivo. Ele conclui dizendo: “quem de mim se alimenta por mim viverá” (Jo 6:57).

Tudo está ligado ao nosso coração. Tudo se resume de quem estamos nos alimentando. Onde escolhemos viver, em Belém (casa do pão) ou em Moabe (carne)?

O Senhor Disciplina os Seus

Devemos nos lembrar de outras ocasiões quando Deus usou a fome para treinar seus servos. 

Abraão foi para o Egito durante uma severa fome que acometeu a terra de Canaã. Isaque foi habitar no meio dos filisteus, quando uma severa fome acometeu Canaã novamente, e Deus o ordenou que não fosse para o Egito. 

Já no caso de Jacó, quando a séria fome que tomou toda a terra o atingiu, foi dito por Deus por meio de direção específica que ele e sua família deveriam ir para Egito, pois José estava lá. Vamos precisar depender de Deus, pois toda a questão está ligada ao nosso coração. Devemos ter um coração disposto a obedecer ao comando do Senhor.

Não se trata de definirmos o local, se é Moabe, Egito ou Canaã. Em princípio, o nosso lugar é Canaã, mas pode ser que, assim como aconteceu com Jacó, o Senhor nos envie para o Egito. Ele fará isso, se o nosso José (Jesus) estiver ali conosco.

Por isso que Jesus disse: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome” – toda a questão se resolve quando estamos reunidos em nome Dele. 

Tudo vai depender muito da nossa comunhão com Deus. Só assim saberemos o caminho. 

O coração é a fonte

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4:23).

“Dá-me, filho meu, o teu coração” (Pv 23:26).

“Porque do coração procedem maus desígnios” (Mt 15:19).

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Ap 2:4).

Elimeleque buscou a solução na carne, ou seja, em Moabe. Mas que solução a carne pode nos dar? 

Pelos nomes dados aos seus filhos, MALOM (enfermidade) e QUILIOM (definhamento), podemos perceber que havia algo de errado no coração de Elimeleque, mesmo antes de ele ir para Moabe, enquanto ainda viviam em Belém (casa do pão). 

Aqui talvez esteja a chave para essa questão. Para quem mora na casa do pão (Belém), no meio dos louvores (Judá), onde abundam os frutos (Efrata – lugar de fertilidade), por que dar esses nomes aos filhos? 

Mesmo na terra prometida, antes da fome ter vindo, o coração de Elimeleque já estava em Moabe, já havia uma insatisfação, apesar dele viver em Belém, a Casa de Pão.

Os filhos falam de frutos – então os frutos dele eram muito ruins. 

Vemos que Elimeleque deixou Belém antes mesmo de sair geograficamente de lá. Ele deixou sua posição de crer que o Senhor era suficiente.

A partir dali, ele passou a buscar alimento na carne. Como uma triste consequência disso, seus filhos já não buscam as coisas da carne, mas a própria carne, pois eles se casaram com as filhas daquele povo. Parece que Elimeleque foi para Moabe com a intenção de ficar ali temporariamente, mas seus filhos, por sua vez, desejaram fixar raízes ali. 

A raiz do problema de Moabe

“Temos ouvido da soberba de Moabe, soberbo em extremo; da sua arrogância, do seu orgulho e do seu furor; a sua jactância é vã” (Is 16:6).

“Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade e tem repousado nas fezes do seu vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso, conservou o seu sabor, e o seu aroma não se alterou…. Ouvimos falar da soberba de Moabe, que de fato é extremamente soberba, da sua arrogância, do seu orgulho, da sua sobranceria e da altivez do seu coração” (Jr 48:11, 29).

Por que os Moabitas eram tão diferentes, se eles estavam tão próximos de Canaã? Eles eram extremamente orgulhosos, arrogantes, sempre acreditavam ser invencíveis, se sentiam superiores. 

Isso aconteceu porque eles não passaram por cativeiros, por situações difíceis naquela terra. O povo de Israel era constantemente disciplinado e treinado pelo Senhor, foram derrotados, levados cativos, enquanto os Moabitas não. 

Vemos isso claramente no contraste entre Esaú e Jacó. Quando Deus tomou Jacó, ele passou por um longo processo de disciplina até ser chamado de Israel (um príncipe com Deus), quando finalmente foi tornado coxo. Esaú viveu uma vida feliz, foi próspero, casou-se com quem desejou. 

Entretanto, Esaú perdeu a suprema honra que poderia ser-lhe concedida, que era ser cuidado de perto por Deus como um FILHO.

“Estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12:5,6).

O escritor de Hebreus fala que se estamos sendo corrigidos é porque somos filhos. Enquanto os Moabitas não tinham disciplina, andavam conforme o curso do mundo e a vontade da carne. 

Não teremos descanso nessa terra. O Senhor precisa nos colocar em situações difíceis para aprendermos a não viver pelas nossas forças, mas viver pelo Deus que ressuscita os mortos (2Co 1:3-11).

Precisamos viver pela fé, não por vista (2Co 4:7-18). Só assim poderemos desfrutar da verdadeira Belém, nossa casa de pão.

Referências:

Estudos sobre o livro de Rute – H. L. Heijkoop (Depósito de Literatura Cristã)
União com Cristo: Um vislumbre do livro de Rute – Christian Chen (Edições Tesouro Aberto)

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2 Comentários. Deixe novo

  • Muito edificante, esse estudo,acrescentou muito para min,com muito profundidades de conhecimento, que maravilha como eu aprendi.

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  • Olá , bom dia , uma excelente explanação sobre a palavra do Senhor, muito bom alcançar esse entendimento, que o Senhor Deus continue abençoando, graça e paz .

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