Eu Glorifico ao Rei do Céu

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Stephen Kaung (1915—)

“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras…” (Daniel 4:37).

Gostaria de fazer uma pergunta. Deus não é Deus dos céus e da terra? Se Ele é Deus dos céus e da terra, então qual é a necessidade de especialmente mencionar o reino dos céus? Vocês se lembram da história dos filhos de Israel no cativeiro da Babilônia. Durante aquele período a Bíblia fala de Deus como o Deus dos céus, mas Ele não é mencionado como o Deus dos céus e da terra. Por quê? Porque durante aquele período Ele não tinha representação na terra. Os filhos de Israel, que supostamente deveriam representar Deus na terra, estavam cativos. Eles caíram em seu testemunho. Tanto quanto se entendia era como se Deus tivesse se retirado para o céu e não estivesse mais na terra. Ele não tinha nome sobre a terra porque Jerusalém foi destruída. O lugar que Ele colocou Seu nome foi destruído. Por isso naquele período, Ele era sempre mencionado como o Deus dos céus, e nunca como Deus da terra, embora Ele o fosse.

Depois dos remanescentes voltarem, eles reconstruíram o templo. Contudo muito prontamente eles se degeneram e se apartaram de Deus. Exteriormente, eles ainda mantinham uma aparência. Eles reconstruíram o templo, e o sacerdócio estava servindo. A lei de Deus estava no meio deles, e eles até mesmo tinham os fariseus e escribas que se especializaram na letra da lei. Mas com respeito a situação espiritual deles, tinham se separado de Deus.

Por isso você se lembra, no último livro do Velho Testamento, o livro de Malaquias, Deus teve uma controvérsia com Seu povo. Seu povo estava cego e em trevas. Estavam insensíveis para o amor de Deus. Eles poluíram Sua mesa e desprezaram Seu nome. Eles violaram Sua aliança. Eles até mesmo roubaram de Deus Seu dízimo. Esta era a situação dos filhos de Israel – assim chamados o povo de Deus na terra – que teriam que representar a Deus na terra. Mas que fracasso! E a última Palavra de Deus para Seu povo foi: “Tornai vós para Mim, e Eu tornarei para vós”.

Depois de Deus dizer estas palavras, ficou em silêncio por quatrocentos anos. Não havia palavra do céu para terra. Mas depois de quatrocentos anos, repentinamente Deus falou outra vez. João o Batista começou a proclamar a Palavra de Deus no deserto. O povo afluiu para o deserto para ouvi-lo, e sua mensagem era: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus está próximo”. Os filhos de Israel precisavam se arrepender, voltar atrás – não apenas uma pequena correção mas um absoluto voltar atrás – porque a direção dele era errada. Eles estavam indo na direção errada e precisavam virar para trás e tornar para Deus. Então Deus se tornaria a eles.

Mas Deus deu a eles uma nova razão para se arrependerem. A razão para se arrependerem é que o reino dos céus está próximo. Em outras palavras, é como se Deus dissesse: “Vós podeis ir em frente com seu velho caminho se quiserem, mas lembrem-se, o tempo mudou. O reino dos céus está próximo. Se vós não arrependerdes e tornardes para trás, vós não tereis nenhuma parte no reino dos céus”. Assim vocês veem que este arrependimento é baseado no reino dos céus.

Certamente sabemos o que é arrependimento e que precisamos nos arrepender do que fizemos de errado. Mas aqui você encontra a necessidade de se arrepender por causa de algo bom, algo excelente, algo perfeito que está vindo. Esta é uma nova razão para se arrepender. Não pense que você é bom o suficiente. Você precisa se arrepender porque quando o reino dos céus vem, sua bondade não é suficientemente boa para entrar nele. Você precisa mudar completamente sua direção, mudar seu coração, circuncidar seu coração, voltar-se para Deus e então haverá esperança para você. Assim, aqui você encontra o termo o reino dos céus.

Extraído do livro “Meditações sobre o Reino”, de Stephen Kaung, publicado pela Editora Restauração.

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