Quatro Estações

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“Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos” (Gênesis 1:14).

“Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes” (Daniel 2:20,21).

Por que Deus colocou os luzeiros no firmamento dos céus? De acordo com Gênesis 1:14, Deus fez isso para que houvesse separação entre o dia e a noite, definindo os dias, anos e as estações. Ao contemplarmos esses movimentos do firmamento, vemos a glória e o conhecimento de Deus sendo revelados.

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite” (Sl 19:1,2).

Mas será que existe outro motivo para a existência desses movimentos celestiais? O mesmo versículo de Gênesis nos dá a resposta: “Sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos”, e Daniel complementa: “…é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes”.

Ao contemplarmos a sabedoria de Deus evidenciada nos movimentos do firmamento, percebemos que as estações do ano demonstram também os diferentes momentos que todos nós passamos nos tratos do Senhor conosco. Deus tem uma forma sábia de tratar com Seus filhos, de conduzir-nos à plenitude da Sua vontade.

Bem-aventurado é aquele que pode ter essa experiência! Quem não tem olhos para VER Deus agindo é muito infeliz, e para esse, a vida não faz nenhum sentido!

Mas o sábio entende o tempo e o modo! (Ec 8:5). Se nos deixarmos ser ensinados por Deus, certamente não seremos levados pelas aparências das estações. Quando passarmos pelo inverno, não nos entristeceremos ao vermos as árvores sem folhas, porque saberemos que na primavera haverá um novo ciclo de crescimento.

Conhecer o tempo e o modo de Deus, os Seus sábios caminhos, requer comunhão com Ele e um desejo de ouvir Sua voz.

Todos nós devemos tirar as sandálias dos nossos pés quando se trata de compreender tais coisas, porque são elevadas demais para nós. Ainda assim, o Senhor Se agrada de Se revelar e anseia por ver em nós um desejo de comunhão e cooperação com o Seu propósito. Se não compreendemos Seus tratos, não cooperaremos ativamente com o Espírito Santo e impediremos ou protelaremos o alvo do Senhor, que é de nos levar à maturidade, nos tornar filhos maduros (huios), semelhantes a Jesus!

Que possamos desfrutar de todas as estações, compreendendo que somos filhos, e que Deus fixa os tempos e as estações visando frutos abundantes para Ele mesmo, para que finalmente possamos dizer, como a noiva de Cantares:

“A vinha que me pertence está ao meu dispor; tu, ó Salomão, terás os mil siclos, e os que guardam o fruto dela, duzentos” (Cantares 8:12).

Que os frutos sejam tão abundantes, que o Rei receba Sua porção e sobre ainda para os demais, na proporção de 20%!!! Quando Ele procurar, que sempre encontre esses frutos em nós. Mas isso só será possível com a nossa cooperação, que é fruto da permanência na comunhão com Ele!

“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).

Oramos por quatro estações plenas de comunhão com o Senhor e cheias do desfrute das quatro dimensões do amor do nosso amado Jesus – a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e que possamos ser mais e mais arraigados e fundamentados Nele mesmo!

“Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:14-19).

“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38,39).

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