Harry Foster
“Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer” (Neemias 6:3).
A Profundidade dos Sofrimentos do Senhor
É possível que fiquemos tão impressionados com os agudos sofrimentos do nosso Senhor no momento de Sua crucificação, que podemos perder de vista uma das provações que pode parecer menor para nós, mas que certamente foi uma grande tentação para Ele. Me refiro ao desafio satânico lançado à Cristo de descer da cruz. ‘Se você é realmente o Filho de Deus’, a multidão insensata clamou, ‘então mostre o que você pode fazer descendo da cruz’. As autoridades do povo assumiram o ataque de zombaria, também acrescentando esse amargo desafio Àquele que eles se recusaram a reconhecer como o Filho de Deus.
Se esta fosse mesmo uma impossibilidade, como eles imaginavam em sua incredulidade, suas palavras só teriam sido um agravamento do Seu desamparo. Mas isso seria impossível? Estava Ele realmente desamparado? Se não estava, então isso foi mais do que uma brutal provocação; mas foi uma sugestão astuta e diabólica de que Ele deveria usar Seu poder Divino para a autopreservação. Coloque-se na posição Dele. Se você fosse uma vítima indefesa pregada àquela terrível cruz, sofreria uma dor adicional por parte das calúnias dos homens, mas seria apenas mais uma dor entre tantas outras. Mas suponha que você pudesse se libertar! Suponha que você pudesse simplesmente descer da cruz e rir da incapacidade dela de segurá-lo. O convite para descer não seria irresistível? O que você faria? Quase posso me ouvir resmungando: ‘Vou mostrar a eles‘, fazendo exatamente isso que falei. Mas eu sou um homem caído, não sou o eterno Filho de Deus.
A Grandiosa Força Espiritual do Salvador
Essas suposições podem soar bastante tolas, e apenas as faço para nos ajudar a apreciar a maravilhosa força espiritual do nosso maravilhoso Salvador. As palavras de Neemias referem-se a uma prova muito menor, mas se aplicam de maneira sublime à atitude do Senhor Jesus. “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer”. A Sua impossibilidade não era física, mas moral e espiritual. Jesus se recusou a descer, não porque era incapaz de fazê-lo, mas porque escolheu permanecer ali e terminar a obra de redenção. Ele fez Seus ouvidos surdos ao convite diabólico, permitindo-Se ser “levantado”, como Ele havia dito que o faria (Jo 12:32).
Os zombadores carnais estavam tão iludidos, que se convenceram de que Jesus não poderia ser o Filho de Deus, pelo fato Dele não ter descido da cruz. Mais tarde, porém, o centurião, com um lampejo de iluminação dada pelo Espírito, percebeu que o próprio fato Dele ter permanecido lá até o amargo fim provava que Ele realmente era o Filho de Deus: “O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus” (Marcos 15:39). Estamos familiarizados com as palavras: “Deus amou o mundo de tal [houto] maneira…” em João 3:16. Aqui temos o mesmo advérbio – “vendo que assim [houto] expirara…”. Era como se o romano percebesse que aquele foi um milagre maior do que descer da cruz; foi a derrota da morte por meio do morrer.
O Filho de Deus usou Sua vontade para permanecer na cruz. Como Ele mesmo havia afirmado anteriormente: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida… Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la” (João 10:17-18). Como Ele era o Filho de Deus, teria sido tão fácil pôr um fim ao imprudente escárnio, saindo ileso das mãos de Seus possíveis assassinos, como frequentemente fizera quando ainda não havia chegado a Sua hora. Mas agora chegara aquela hora. Ele estava terminando Sua grande obra, por isso Ele não pôde descer.
Um Estranho Milagre
Quantas vezes, durante esses breves anos de ministério público, o Senhor deixou claro que não lhe faltavam autoridade e energia divinas. Quando as águas do mar da Galiléia estavam sendo levadas a um frenesi pelos ventos de um furacão, Ele caminhou calmamente sobre sua superfície, como se fossem suaves e sólidas (Mt 15:24,25). Em outra ocasião, Ele só teve que se levantar no barco arrastado pela tempestade e ordenar que ela cessasse “e fez-se grande bonança” (Mt 8:26). Porém, Seu último milagre público registrado foi o fato de que uma figueira florescendo poderia ser imediatamente destruída pela Sua palavra (Mateus 21:19).
Este foi um estranho milagre. Os sentimentais amantes de árvores ficam escandalizados com ele. Mesmo aqueles que aceitam plenamente as outras maravilhas do Senhor, encontram algum mistério sobre este milagre da figueira. Ao contrário do resto de Seus milagres, esse não trouxe alívio para ninguém. Não foi um milagre de misericórdia. Para os não-iluminados, pode parecer uma exibição arbitrária de poder, ou até mesmo um ato de vingança. Mas não foi nem um dos dois. O Senhor Jesus nunca teria usado Seu poder divino para tais propósitos. Então, por que Ele fez isso?
Muitos intérpretes piedosos explicaram que este foi um ato simbólico, representativo da rejeição da nação infrutífera de Israel. Podemos concordar com essa explicação em diversos pontos, mas há outros que igualmente nos levam a discordar dela. Em minha opinião, essa interpretação é inaceitável porque, ao realizar esse ato, Jesus disse: “Nunca mais nasça fruto de ti!“. Minha leitura das Escrituras me diz que Israel ainda terá um futuro. Será que eles foram colocados de lado? Sim. Foram visitados com julgamentos? Sim, e com julgamentos terríveis em sua intensidade, que ainda podem não ter acabado. Mas cortados para sempre? Não! “Deus não permita“, disse Paulo, “Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu” (Rm 11:2). Então, não vejo como essa ação de amaldiçoar a figueira pode ser corretamente aplicada àquela infeliz nação escolhida de Israel.
Você dirá que o milagre foi explicado pelo Senhor Jesus como tendo sido dado para estimular a fé dos Seus discípulos, para que eles – e nós – percebamos que, pela oração, podemos ter autoridade espiritual para enfraquecer os poderes malignos. Aceito isso. Na verdade, tenho pensado muitas vezes que a Igreja deveria colocar essa oração agressiva em ação, muito mais do que costuma acontecer em nossos dias. No entanto, o Senhor nunca nos prometeu que deveríamos ser capazes de, literalmente, secar árvores dessa maneira, e ninguém jamais fez isso. Mas Ele fez! E no que diz respeito ao Seu ministério público, Ele fez disso o clímax das provas milagrosas de Sua divindade. Então, novamente pergunto, por que Ele fez isso?
Ele Escolheu Permanecer na Cruz
Posso sugerir humildemente um pensamento que veio a mim em relação a isso? Ele fez essa maravilha, e fez isto naquele momento, para que o mundo soubesse que, se Ele quisesse, poderia ter falado algumas palavras que teriam encolhido aquela cruz de madeira. Se Ele tivesse pronunciado aquela maldição no Calvário, haveria uma imediata desintegração em inumeráveis fragmentos daquela odiosa monstruosidade, derivada de uma ‘árvore’, na qual eles O pregaram. Além do mais, se tais poderes de julgamento pertenciam a Ele, como o Filho de Deus (e eu, acredito que sim), então uma palavra Dele teria esmagado aqueles cruéis participantes de Sua crucificação em insignificância. Judeus e gentios teriam sido tão ressecados das raízes de sua existência quanto aquela figueira, se Ele tivesse proferido Sua maldição sobre eles. Pode ser verdade que a ação de Cristo com a figueira tenha retratado lições essencialmente espirituais, mas Seu milagre de julgamento foi terrivelmente literal.
“Desça da cruz”, os zombadores gritaram. Eles nem sonhavam de quão perto eles estavam, em certo sentido, de vê-Lo fazer exatamente isso. No entanto, não podemos dizer que o Senhor sequer considerou fazê-lo, pois essa questão já havia sido estabelecida no jardim do Getsêmani. Lá, Jesus agonizou sobre este assunto e deliberadamente escolheu ir até o fim com Seu sacrifício pela nossa salvação. Mas não nos enganemos sobre isso; Ele ficou na cruz porque escolheu fazê-lo e não porque quaisquer cordas ou pregos O prendiam ali.
“Desça da cruz, e creremos nele”, gritavam zombando os sacerdotes e escribas. Satanás havia tentado esse truque no começo, quando sugeriu a Cristo no deserto que Ele desse uma prova pública de Sua eterna filiação, saltando do pináculo do templo, aterrissando ileso em meio a uma multidão de adoradores atônitos. Se Ele tivesse feito isso, certamente teria criado uma tremenda sensação. Poderia ter produzido muitos seguidores – de certa forma. Mas nosso Senhor rejeitou corretamente a publicidade sensacional: os verdadeiros crentes não são produzidos por esse tipo de coisa. Ele se manteve próximo da Palavra de Deus e não adoraria Satanás (o deus deste mundo) nem tentaria a Deus pelo sensacionalismo. Bem, o Diabo foi derrotado ali, mas ele voltou repetidas vezes e fez seu último grande esforço para seduzir a Cristo, mesmo enquanto Ele estava pendurado naquela cruz. Se Jesus tivesse descido, recuperado Suas vestes dos soldados que jogavam sobre elas, retomando-as e, em seguida, fosse embora com Seu amigo João e sua mãe humana, Maria, que sensação Ele teria criado! “Desça agora da cruz, para que possamos ver e crer“, eles prometeram. Com tal sensação à mão, eles poderiam até se tornar Seus seguidores entusiastas, mas que farsa teria sido para a verdadeira fé. Quão diferente da adoração do centurião, que glorificou a Deus porque Seu Filho se recusou a descer da cruz!
Há Algo Ainda Maior em Jogo
Deixe-me repetir: Jesus poderia ter desistido. Mas vamos todos agradecer a Deus, porque Ele se recusou a fazê-lo. Pense no ladrão que estava morrendo, deixado para ficar lá com seu companheiro blasfemo, sem Salvador para consolá-lo a tempo e para receber sua alma na eternidade. Que horror para aquele pobre pecador se sua única esperança tivesse deixado Sua própria cruz e tivesse deixado Seu companheiro arrependido perecer na sua. E que horror para mim também, que ficaria na mesma situação, se Cristo nunca tivesse clamado: “Está consumado“. Os homens não são salvos pelas sensações, mas pelo Seu sacrifício. Se Jesus tivesse apenas vivido, ensinado e até sofrido, não haveria esperança para minha alma culpada. É porque Ele morreu que eu vivo. É porque Ele se recusou a desocupar a cruz do julgamento, que eu nunca entrarei em condenação. Regozijo-me com o ladrão e as multidões, pelo fato de Cristo não ter descido da cruz.
Tão grande quanto é a questão da salvação, há algo ainda maior em jogo, que é a satisfação de Deus. Seria o Pai quem teria sido mais afetado se o Senhor tivesse descido da Cruz. Por duas vezes, quando a sombra da Sua cruz pairava sobre Ele, o Senhor Jesus foi saudado pelo Pai em termos de profunda aprovação. Quando Jesus escolheu ser identificado com os pecadores no batismo de João, a voz do céu declarou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Então, novamente, quando no Monte da Transfiguração, o Senhor falou com Moisés e Elias sobre Sua paixão vindoura, o Pai irrompeu do céu com Sua exultação jubilante: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo…” (Mateus 17:5). Agora esses momentos passaram da sombra para a realidade. O que o Pai poderia ter dito desta vez, se Seu Filho tivesse voltado atrás em Suas intenções anteriores e tivesse descido daquela cruz? Ele nunca negaria o Filho. Ele nunca mudaria no amor de Seu pai. Então, Ele ainda poderia ter anunciado que aquele era Seu amado Filho, mas como Ele poderia ter terminado a sentença? ‘... mas estou um pouco desapontado com Ele‘? As próprias palavras soam blasfemas, quando as proferimos.
Elas podem se aplicar também a nós. Graças a Deus que, por meio de Cristo, somos Seus filhos e Ele nunca nos negará. Graças a Deus que nós também somos grandemente amados, e nada pode mudar o amor do Pai por nós, que confiamos em Cristo. Mas, no nosso caso, Deus talvez tenha que dizer com bastante melancolia: “Sim, eles são meus amados filhos, mas estou bastante desapontado com eles no momento“. Somos amados filhos, mas não podemos reivindicar o fato de sempre realizar o Seu bom prazer. Cristo, no entanto, é bem diferente. Ele sempre trouxe prazer ao coração do Pai, e mais do que nunca, quando Ele resolutamente se recusou a libertar-se daqueles odiosos crucificadores. Assim, mesmo que nenhum ladrão moribundo fosse recebido no paraíso, e mesmo se nenhum pecador invocasse o Senhor para a salvação, Cristo ainda teria permanecido na cruz, pois ao fazer isso, Ele estava trazendo profunda satisfação ao Pai no céu.
É verdade que desta vez não houve voz do céu. Não, mas havia algo melhor. A glória do Pai penetrou naquele túmulo selado e ressuscitou o Filho amado dentre os mortos. Quão melhor é ser levantado do que descer! O centurião teve certeza; e Jesus Cristo foi declarado o Filho de Deus com poder pela Sua ressurreição dentre os mortos (Romanos 1:4). O Senhor Jesus havia provado, em toda a medida, o que muitos crentes piedosos haviam provado em parte, que quando uma pessoa se recusa a lutar por si mesma, Deus lutará por ela; e que quando um crente está preparado para ir até a morte por Deus, ele pode sempre contar com Aquele que ressuscita os mortos para reivindicar sua fé. Para os corações carnais, teria parecido um maravilhoso milagre para o angustiado Jesus ter descido da cruz, mas para os corações crentes, o verdadeiro milagre é que Deus o ressuscitou dos mortos.
Uma Lição para Nós
Adoremos com gratidão o Salvador, por ter se recusado a escolher o caminho mais fácil. Ele fez Seus ouvidos surdos ao chamado sutil do tentador; Ele não desceria da cruz. No entanto, à medida que adoramos, devemos nos perguntar se há alguma lição para nós, que fomos chamados a tomar nossa cruz diariamente e segui-Lo. Neste assunto, talvez as palavras de Neemias se apliquem mais corretamente a nós, do que ao nosso Senhor, porque, como Neemias, temos muitos adversários na vida e obra para as quais o Senhor nos chamou. Às vezes, nosso inimigo tenta nos assustar com ataques frontais. Estes podem ser ferozes e difíceis de suportar, mas pelo menos os conhecemos pelo que eles são, e somos capazes de confiar no Senhor para nos ajudar a ignorá-los. Os mais perigosos, como o próprio Neemias descobriu, são aquelas sutis aparições, que parecem suficientemente plausíveis e que apelam para nossos instintos naturais de autopreservação. ‘Desça‘, o tentador chama. ‘Por que você deveria suportar tal injustiça? Por que isso deveria ser imposto a você? Certamente você já sofreu o suficiente. Você pode se livrar disso tudo, se quiser. Desça da sua cruz’.
Não há nada de místico nisso. É um fato normal da vida para o cristão estar constantemente enfrentando uma forte tentação de escolher o caminho mais fácil. Isso acontece com todos nós. Como os escarnecedores no Calvário, vozes ao nosso redor nos chamam a abandonar nossa cruz e descer. Em nosso caso, o conselho pode não vir de escarnecedores intencionais, mas podem vir até mesmo de amigos atenciosos. O que você acha que João e Maria pensaram quando ouviram a sugestão para que Jesus descesse da cruz? Não posso deixar de sentir que, em seus corações, desejaram que, mesmo naquela hora tardia, Jesus descesse e fosse poupado das dores e da vergonha da crucificação. O que quer que tenham pensado, porém, permaneceram calados, coisa que algum tempo antes Pedro não conseguira fazer, insistindo para que Cristo nunca se deixasse crucificar. Por trás dos protestos bem intencionados de Pedro, Cristo discerniu a armadilha de Satanás, e Ele disse isso em termos bem enfáticos. É sempre Satanás quem tenta nos dissuadir de seguir o Crucificado. Quer ele use o escárnio de nossos inimigos, ou o gentil conselho dos nossos queridos amigos, seu esforço persistente é nos induzir a nos salvar e a descer da esfera da vontade de Deus.
Neemias recebeu quatro vezes o convite para descer, mas sempre deu a mesma resposta. A obra de Deus era muito mais importante que seu próprio conforto ou segurança. “Por que cessaria a obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?” ele perguntou (Neemias 6:3). Por que? Infelizmente, muitos de nós costuma fazer isso. Parece que desde o primeiro convite para descer em uma aldeia da planície de Ono, Neemias percebeu que havia uma armadilha sutil envolvida. Ono significa “força”, e muitas vezes parece forte e inteligente se envolver em um mundo de conferências e discussões, em vez de permanecer em silêncio e firmeza no trabalho que nos foi confiado. É uma força falsa que nos atrai para um esforço auto impulsivo. Cristo se recusou a exercê-lo. Ele preferiu permanecer na cruz na vontade do Pai e demonstrar o verdadeiro poder de Deus que é pela ressurreição.
Então, quanto a nós, o ponto principal não é saber se podemos ou não ser persuadidos a abandonar a obra e descer para buscar nossos próprios interesses, mas é saber se vamos descer ou vamos esperar que Deus nos levante. Os dois estão inextricavelmente ligados. Recusando-nos a descer da vontade de Deus, provamos o poder da ressurreição, que é ser levantado pelo próprio Deus. Se Neemias tivesse relaxado do trabalho e respondido ao convite para descer, ele nunca teria vivido para fazer essa declaração gloriosa: “A alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8:10). Isso teria sido um desastre. Mas porque ele se recusou a descer, foi capaz de relatar: “Acabou-se, pois, o muro” (Neemias 6:15). E porque o nosso Salvador se recusou a descer da cruz, Ele foi capaz de clamar em triunfo: “Está consumado“. Então o desafio é passado para nós. Iremos continuar na vontade de Deus? Poderemos alegar, como Paulo, “completei a carreira”? Cada dia é para nós um dia de escolha sobre se carregaremos nossa cruz e contaremos com o Deus da ressurreição, ou se tomaremos nossos negócios em nossas próprias mãos e nos afastaremos da característica particular da cruz, a qual estamos sendo solicitados a suportar. Vamos nos esquecer de nós mesmos. Vamos fechar nossos ouvidos para todas as outras vozes, exceto a de Deus. Digamos, como Neemias: “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer”.
Tradução da mensagem de Harry Foster, publicada na Revista “Toward the Mark” Vol.4, No.5, Out 1975.