“E, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem entre o povo.” (Lc.9:16)
A bênção de Deus pode ser comparada a um pássaro que está voando fora da sala, enquanto você procura atraí-lo para dentro. Tente o quanto puder, você não poderá induzi-lo a voar para dentro. Se por sua própria vontade ele entrar, então você terá que ficar alerta para que ele não voe para fora novamente. Você não pode persuadi-lo a entrar, mas pode facilmente fazer com que ele saia. Apenas um pequeno descuido da sua parte, e ele se vai! Assim também é quanto à bênção divina. É Deus quem toma a iniciativa. Nenhum esforço é exigido da nossa parte, mas quando Sua bênção é livremente concedida, basta apenas um pequeno descuido de nossa parte para que a percamos.
Muitas coisas que você fez podem passar no teste do certo e errado, mas e se a bênção divina não repousar sobre aquelas coisas certas que você fez? A pergunta que devemos fazer em relação a toda nossa atividade não é: “Estou certo ao fazer isso?” mas: “Tenho a bênção do Senhor nisto?” Se não quisermos restringir a bênção de Deus, então devemos aceitar Sua restrição em nossas palavras e em toda a nossa conduta.
A bênção de Deus nunca pode habitar com o que é errado, mas nem sempre ela habita com o que é certo….A obra divina não é edificada pelo poder humano ou dons humanos. Ela é edificada pela bênção divina. Se a perdermos, perderemos tudo.
Extraído do texto “Esperando a Bênção do Senhor” de Watchman Nee (do livro Doze Cestos Cheios Vol.1)