O Nosso Combate

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O apóstolo Paulo fala a respeito de uma batalha que precisamos lutar. Mas quais são as armas que devemos usar e qual é de fato o nosso combate? Este artigo é uma meditação nossa sobre este tema.

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Participante de Cristo

“Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:18).

Existe uma batalha épica que transcorre por séculos e que envolve milhares de seres humanos. Alguns são vencidos e sequer a percebem, outros sentem o combate, mas não possuem o entendimento correto das suas regras e leis. Há ainda outro grupo que conhece o combate, mas, mesmo assim, insiste em combater com as armas erradas. Finalmente, existem alguns que entendem que, por si mesmos, são vencidos nessa peleja, compreendem o caminho da vitória e as armas adequadas para a batalha. Estes podem viver aqui e permanecer firmes. O apóstolo Paulo foi uma dessas pessoas. Em suas epístolas, ele deixou claro como conseguiu completar sua carreira, triunfando em vida.

Quem é o antagonista nessa batalha? Resumidamente, poderíamos chamá-lo de MORTE. A morte, que entrou no mundo pelo pecado de Adão, quebrou nosso relacionamento no espírito com Deus e depois chegou ao nosso corpo físico. Essa morte nos incapacita em vários sentidos, porque passamos a ser governados por nossa alma, que sempre nos conduz à esfera onde a morte tem total supremacia. Além disso, nessa condição, nosso inimigo espiritual consegue ter a prevalência e somos presas fáceis de suas artimanhas.

Felizmente, Deus não se deu por vencido e tinha um plano para restaurar tudo, de forma mais ampla e transcendente, por meio do AUTOR DA VIDA (At 3:15), que tragou a morte em Si mesmo. A partir daí, voltando mais uma vez para o início da nossa mensagem – Se formos privilegiados em fazer parte dos dois últimos grupos, é de suprema importância tentar compreender as leis e princípios que regem a LEI DA VIDA. Essa é a lei que traga a morte que atualmente domina tudo ao nosso redor.

Se nos deixarmos ser guiados pelo Espírito Santo, aos poucos, aprenderemos e conheceremos as potencialidades do nosso Mestre, e aprenderemos a usar as armas que Ele nos deixou para viver de forma Viva e Abundante aqui. Seremos testemunhas vivos de que Ele vive em nós, e que a Vida tragou a morte Nele. Ele VIVE. Ele vive em nós. Isso fez toda a diferença na vida do Apóstolo Paulo, que declarou aos Gálatas:

“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20).

Isso demanda faculdades espirituais, porque, ao nosso redor, as circunstâncias não mudarão. Ao contrário, às vezes parecerão mais mortais e ameaçadoras, porque teremos mais consciência da sua realidade. Antes éramos cegos, agora vemos. Mas, pela graça de Deus, seremos conduzidos a uma escola em direção à Cristo, que é diária e experimental. Enquanto vivermos, seremos confrontados com a morte ao nosso redor e em nós mesmos (ainda que nosso homem exterior se corrompa… 2Co 4:16), mas pouco a pouco, seremos levados a viver pela fé, e poderemos tocar, pelos sentidos espirituais, em mais da Vida de Ressurreição.

Se nosso corpo diz: morte! Nosso homem interior diz: vida! Se nossa alma diz: fim da linha! Nosso homem interior diz: Em Cristo sempre avanço! Esse antagonismo vai existir, mas a força interior da Vida é poderosa para tragar e levar cativo o poder da morte até o fim!

Assim viveremos, pela fé ao nascer de novo, e pela fé diariamente até o último dia, quando O veremos face a face!

“Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (Hb 10:38,39).

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