União com Cristo na Consagração

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União com Cristo na Consagração é a tradução do artigo “Union with Christ in Consecration”, de T. Austin-Sparks, publicado no site www.austin-sparks.net.

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T. Austin-Sparks (1888-1971)

“E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade” (João 17:19).

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).

Leitura: Lv 8:22-24; Rm 12:1,2; Jo 17:19

É importante observar o que aconteceu na consagração de Arão e seus filhos ao sacerdócio, que está descrito no capítulo 8 do livro de Levítico. O carneiro da consagração foi trazido e, antes de ser morto, Arão e seus filhos impuseram suas mãos sobre ele. Depois, o sangue do carneiro foi derramado, recolhido e aspergido sobre diferentes partes dos corpos de Arão e seus filhos (Lv 8:22-24).

Ali temos a descrição dos dois lados da consagração. O derramamento de sangue representando o lado da morte, e a aspersão do sangue o lado da vida. O sangue derramado reflete a vida derramada, entregue, liberada ou tirada. A aspersão indica o ministério sendo tornado ativo e enérgico por meio de uma força viva.

Ao reconhecermos isso, compreendemos o que é consagração e também qual é o sentido do ato de identificação através da imposição de mãos sobre uma vida derramada, entregue, levada à morte. O ato de aspersão representa uma nova posição, o que implica que agora não há mais nada da vida do eu, mas tudo somente será vivido por Deus. Isso é consagração.

O capítulo 17 do Evangelho de João é conhecido como a oração do Sumo Sacerdócio do Senhor Jesus. Ele é retratado ali como avançando na direção do altar, em um ato de consagração de Si mesmo em favor de Seus filhos, a quem Ele procura trazer para contemplar Sua glória, e para que essa glória que Ele tinha possa ser deles também.

Vemos, sem dúvida, algo que é representado por esse incidente retratado por Arão e seus filhos. Em João 17, temos o Sumo Sacerdote Se consagrando, para que Seus filhos também possam ser consagrados. O restante da oração do Senhor Jesus é uma maravilhosa exposição do sentido interior desta parte de Levítico 8.

O todo do homem entrou naquela esfera dupla de consagração, do lado da morte e do lado da vida. Vemos a vida derramada e a vida retomada, uma vida que se foi e que recomeçou, mas tudo em uma nova base. Vemos uma figura do homem inteiro, representado por sua orelha, sua mão, seu pé. Isso traz uma mensagem simples e direta aos nossos corações.

O Governo do Ouvido

Começamos com a orelha: “a ponta da orelha direita de Arão” [Lv 8:23]. Isso significa que o Senhor deve ter supremo controle do nosso ouvido, e que devemos chegar ao ponto do ouvido estar morto para o controle de qualquer outra voz ou sugestão, estando vivo somente para Deus. É bastante claro que, em certo sentido, a faculdade governante de toda a nossa vida é o ouvir. Não me refiro necessariamente ao órgão exterior, mas ao sentido interior pelo qual ouvimos sugestões, aquilo para o qual “damos ouvidos”.

Tais sugestões podem surgir do nosso próprio temperamento e constituição pessoal, podem ser coisas que nos restringem, podem advir de nossas inclinações naturais, ambições arraigadas, inclinações, interesses pessoais, mesmo aqueles que não são cultivados nem adquiridos, mas que estão simplesmente em nós pela nossa constituição. Dar ouvidos a essas coisas equivale a ter nossas vidas governadas por nossos próprios interesses.

Por outro lado, pode haver outras coisas, como sugestões, desejos, ambições alheias a nós, como o chamado do mundo, das afeições humanas, a consideração pela opinião dos outros. Quantas vezes essas coisas podem nos acometer, e de fato elas nos escravizarão, se dermos ouvidos a elas. Nossos ouvidos e a nossa vida como um todo serão governados, se permitirmos.

Essa verdade ilustrativa em Levítico 8 relata, de maneira definitiva e enfática para nós, que aquele derramamento de sangue foi a morte dos nossos ouvidos e da nossa audição em relação à todas essas vozes, e essa aspersão significa que agora só teremos ouvidos para o Senhor, e Ele deve ter a voz controladora em nossa vida.

O ouvido direito, assim como a mão direita, é o lugar de honra e poder no que diz respeito à audição. Então, se declaramos que somos consagrados, queremos dizer que aplicaremos a morte de Cristo à todas as vozes que surgirem a qualquer momento, que não seja a voz do próprio Senhor. Não devemos consultar a voz dos nossos próprios interesses, ambições, inclinações, nem a voz dos desejos das outras pessoas em relação a nós. Precisamos ter ouvidos apenas para o Senhor. Isso é consagração.

Essa é uma palavra solene e direta para todos nós, e talvez especialmente para os mais jovens, cujas vidas estão ainda mais abertas para ser governadas por outras considerações, porque ainda existe muito adiante deles. Pode ser que o senso de responsabilidade sobre a vida seja maior, a sensação seja de que pode ser desastroso cometer um erro, e atrelado à isso haja uma forte ambição de ser bem-sucedido e não ter uma vida desperdiçada.

Aqui está a lei do Senhor para a vida, muito embora tudo possa soar estranho para nós e o modo do Senhor agir muitas vezes nos deixe perplexos. Que possamos ser chamados de uma maneira muito profunda a dar ouvidos à exortação dirigida a nós no livro de Provérbios: “confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” [Pv 3:5].

Veremos que o resultado de Deus será um sucesso e, afinal, o que pode importar mais do que isso? O curso pode ser muito diferente do que esperávamos, pensávamos ou julgávamos ser o caminho razoável para nossa vida, mas isso não importa, desde que Deus obtenha o que deseja em nossas vida, e ela tenha sido um sucesso sob o Seu ponto de vista. Esse é o segredo, um ouvido vivo somente para Ele, e morto para tudo o que vier de qualquer outra voz que não seja do próprio Senhor.

O capítulo 17 do evangelho de João é uma exposição disso. “Eles não são do mundo, como também Eu não sou” [vs 14]. Se fôssemos do mundo, deveríamos tomar os julgamentos do mundo em relação às nossas vidas, suas sugestões a respeito do caminho de maior sucesso, prosperidade e vantagem. O espírito do mundo às vezes entra em nossos corações e nos indica que seria fatal seguirmos por esse ou aquele caminho. Dar ouvidos a essa voz é nos conformar com essa era.

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” [Rm 12:1]. Desde o início, o ponto supremo do governo está no ouvido. Coloque seu ouvido debaixo do sangue, para ser o veículo do governo de Deus. Isso significa que devemos ter ouvidos espirituais. Como filhos de Deus, devido ao nosso novo nascimento, temos uma faculdade espiritual de ouvir, e devemos prestar atenção para desenvolvê-la como o Senhor desejar.

Isso significa que o nosso ouvido deve ter capacidade de ouvir. Muitas pessoas ouvem, e ainda assim não ‘ouvem’. Têm ouvidos e ouvem, mas ainda assim não ‘ouvem’ porque não escutam. O Senhor nos diz muitas coisas e não ouvimos o que Ele está falando, embora saibamos que Ele está dizendo alguma coisa. Deve haver um lugar tranquilo para o Senhor em nossas vidas. O inimigo encherá nossa vida com as vozes de outras reivindicações, deveres e pressões, para tornar impossível a colheita de um ouvido silencioso para com o Senhor.

Esse ouvido deve crescer em capacidade. A criança tem um ouvido e ouve, mas nem sempre compreende aquilo que é ouvido. Um bebê ouve sons e percebe os sinais que ele escuta no som, mas não os discrimina. À medida que cresce, começa a conhecer o sentido desses sons. Do mesmo modo, deve haver em nós um ouvido espiritual, consagrado, marcado pelas mesmas características de crescimento e progresso. Além disso, esse ouvido deve ser um ouvido obediente, para que, ao ouvir, obedeça. Assim, Deus governa a nossa vida desde o início.

A Obra de Nossas Mãos

Então vamos passar ao polegar: “e sobre o polegar da sua mão direita” [Lv 8:23]. A ordem correta é primeiro a orelha, então a mão. O Senhor deve ter o lugar de honra e força nas nossas atividades e obras. Isso parece muito elementar, mas devemos ouvir a voz do Senhor. A questão é que, em tudo o que estamos fazendo, ou estamos prestes a fazer, deve haver morte para o ego. Não devemos servir a nós mesmos, ao mundo, ou visarmos a nossa própria gratificação, prazer, vantagem, honra, glória, posição, exaltação e reputação. Na morte da nossa oferta, morremos para tudo isso. Nossa mão ungida indica que, em tudo o que fizermos, seja qual for a atividade na qual a vida nos envolver, estaremos mortos para nós mesmos e, por outro lado, trabalharemos com os interesses do Senhor em vista.

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9:10). Devemos nos lembrar de quanto o apóstolo nos alertou sobre o serviço prestado aos homens, de como devemos guardar nosso coração de priorizarmos agradá-los ao invés de agradarmos ao Senhor. Ele estava falando especificamente com o escravo daqueles dias. Quando o sistema de escravos existia, e eles precisavam fazer muitas coisas inaceitáveis, Paulo lhes disse: ‘Cumpram seu serviço, não como para os homens, que são seus senhores, mas como para o Senhor’.

Devemos nos questionar por que estamos em um determinado lugar, ou o que é que nos motiva a desejar qualquer posição ou trabalho em particular. Qual é a motivação que governa nossa ambição no serviço? Diante de Deus, devemos ser capazes de dizer se qualquer consideração pessoal ou mundana está morta, e se nosso serviço agora não é apenas algo relutante, resignado, como que fazendo somente aquilo que é necessário fazer. Podemos também nos lançar prontamente até mesmo nas coisas difíceis, desagradáveis ​​e desinteressantes somente pelo prazer do Senhor.

Grave essa palavra em seu coração: peça que o Senhor não te exalte e te conceda outra coisa mais frutífera, prolífera, e mais gloriosa, até que aquilo que você desprezava, te aborrecia e que te revoltava tenha te conduzido a uma entrega desse serviço totalmente à Ele, ainda que isso represente um contínuo tomar da Sua Cruz. Esse é o caminho. É assim que chegamos a uma posição onde o Senhor tira mais proveito das nossas vidas do que jamais imaginamos.

Existe um ministério sacerdotal envolvido no fazer para o Senhor coisas que nos parecem difíceis e desagradáveis. Nessas ocasiões, não perceberemos que somos sacerdotes. A ideia de ser cingido com um éfode de linho no momento em que estamos esfregando o chão, lavando a louça e outras coisas semelhantes, fica totalmente fora da nossa imaginação. No entanto, há um testemunho nisso que é eficaz, do qual talvez não tenhamos consciência, mas que poderá vir à luz um dia.

Alguém poderá dizer: provei que Jesus Cristo é uma realidade simplesmente vendo a maneira como você fez aquilo que sabia que naturalmente odiava; foi totalmente desagradável para você, mas o fez de tal maneira, que me convenceu de que Cristo é uma realidade viva. Isso não é imaginação nem sentimento, é verdade. O Senhor está de olho em nós.

A Direção da Caminhada

A seguir, consideramos o dedo do pé “…o polegar do seu pé direito” [Lv 8:23]. Isso significa que o Senhor deve ter a direção de nossas vidas, e que todas as nossas saídas e permanências devem ser controladas somente pelos Seus interesses. Nem sempre somos obrigados a ir. Às vezes, a partida é um alívio e a permanência é muito difícil. Por isso, estamos muito ansiosos para partir, e, no entanto, em outros momentos, o Senhor tem dificuldade em nos fazer seguir o Seu caminho. Seja como for, é um ponto simples, uma palavra direta. Nossas saídas estão mortas para todas as outras sugestões e direções, exceto para o Senhor, e isso também vale para a nossa permanência. Nossa vida foi derramada, abandonada, entregue. A partir daí a nossa vida foi retomada em outro nível.

O Exemplo Supremo

Aplique isso ao grande Sumo Sacerdote. Será que Ele alguma vez teve ouvido para Si mesmo ou para o mundo? Não tinha Ele ouvidos apenas para o Pai? Vamos olhar Sua vida novamente. Satanás veio a Ele no deserto e começou a falar-Lhe. Não sabemos como isso aconteceu.

Sabemos que o Senhor deve ter falado sobre esse assunto de maneira secreta e confidencial para alguns, pois ninguém havia estado com Ele naquele momento. Ele estava sozinho. Não sabemos se Satanás apareceu tomando uma forma física e falando com uma voz audível, mas a probabilidade é que não tenha sido assim, mas que ele tenha agido mais por meio de uma sugestão interior, uma forte influência sobre o Senhor Jesus por meio de outras considerações. Não há dúvida que Satanás falou com Ele de alguma maneira, e Ele o ouviu, mas Seu ouvido era crucificado, e o poder daquela voz foi paralisado por causa da Sua consagração ao Pai. De fato, Ele triunfou neste terreno: “Não tenho ouvidos para você; Meu ouvido é somente para o Pai!”

Satanás veio de outras formas, nem sempre abertamente, mas disfarçado. Assim, um discípulo amado às vezes serviu como sua ferramenta: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (Mt 16:22). O Senhor se virou e disse: “Arreda, Satanás!”. Essa é a voz da auto-consideração, da auto-preservação, estou morto para isso, este é o caminho do Pai para Mim, só tenho ouvidos para Ele. E assim aconteceu ao longo de todo o Seu caminho.

Será que isso foi verdade com relação ao Seu serviço? Será que, por um momento sequer, Ele buscou Seus próprios interesses em Suas obras? Será que Ele buscou Sua própria glória naquilo que fez? Não! Mesmo no cansaço, na fadiga e na exaustão, se houvesse interesses do Pai a serem servidos, Ele estava vivo para eles, nunca buscando Sua própria glória ou Seus próprios sentimentos, e não tenho dúvidas de que Seus sentimentos eram algumas vezes de agudo sofrimento.

Na Bíblia encontramos referências sobre o Senhor “cansado da viagem” [Jo 4:6]. Sabemos o que é isso, e como o cansaço não apenas nos leva a sentar no poço, mas também nos incentiva a permanecer ali, mesmo que exista alguma demanda. Se somos do Senhor, devemos ser governados pelos interesses dEle, e deixar de lado todas as sugestões crescentes de cuidarmos de nós mesmos. O mesmo aconteceu com Ele em todos os Seus passos. Ele submeteu Suas partidas e Suas permanências ao Pai.

Seus irmãos argumentaram que Ele deveria ir à festa, mas Ele não se rendeu às suas persuasões e argumentos. Seu único critério foi: ‘O que o Pai diz a esse respeito?’ Sua mãe rogou no casamento em Caná, dizendo que eles não tinham vinho. Sua resposta inesperada foi: “Mulher, que tenho Eu contigo?” [Jo 3:4] Em outras palavras, o que o Pai diz a esse respeito? Assim foi toda a Sua vida: por um lado, morta para Si mesma e para o mundo; por outro lado, viva para Deus. Mas que vida frutífera, que vida que satisfez a Deus!

Existe uma unidade com Cristo na consagração. “E a favor deles Eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados” [Jo 17:19] “Rogo-vos, pois, irmãos…  que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” [Rm 12:1]. Esse é o nosso sacerdócio.

Você ouvirá essa palavra? Levará essa palavra ao Senhor em oração? Talvez seja uma palavra para trazer um fim a toda a luta, combate, conflito, inquietação, irritação, falta de paz e de alegria que te acomete. Você pode ter se irritado, pensado em sua vida como um desperdício!

Você está em busca de algo? Está sendo governado por sua própria concepção das coisas, pelo que as outras pessoas pensam de você, pelo que o mundo faria ou pelo que os outros fariam se estivessem no seu lugar? Essas não são as vozes para as quais se deve atentar.

O que o Senhor disse a esse respeito? Espere e descanse nisso. Você pode não compreender, mas tenha certeza de que uma vida nessa base será um sucesso para Deus. É isso que você almeja? O sucesso de Deus?

Deus pode fazer algo através de você, algo do qual você é totalmente incapaz pelo seu temperamento e constituição naturais. Mas de sua parte, você pensou que, por ser constituído de uma certa maneira, deveria governar a direção da sua vida. De modo nenhum! Venha, vamos nos apresentar diante dEle sobre este assunto, para, se necessário, lidar com a consagração novamente.

Tradução de artigo homônimo publicado na revista “Uma Testemunha e Um Testemunho”, de Jan-Fev, 1937, Vol. 15-1, de T. Austin-Sparks.

 


T. Austin Sparks (1888-1971) nasceu em Londres e estudou na Inglaterra e na Escócia. Aos 25 anos, iniciou seu ministério pastoral, que perdurou por alguns anos, até que, depois de uma crise espiritual, o Senhor o direcionou a abandonar aquela forma de ministério, passando a segui-Lo integralmente naquilo que parecia ser “o melhor que Deus tinha para ele”. Sparks foi um homem peculiar, que priorizava os interesses do Senhor em vez do sucesso do seu próprio ministério. Sua preocupação não era atrair grandes multidões, mas ansiava desesperadamente por Cristo como a realidade de sua pregação. Por isso, suas mensagens eram frutos de sua visão e intensas experiências pessoais. Ele falava daquilo que vivenciava, e sofria dores de parto para que aquela visão se concretizasse primeiramente em sua própria vida. Pelo menos quatro linhas gerais podem ser percebidas em suas mensagens: (a) o grandioso Cristo celestial; (b) O propósito de Deus focado em ganhar uma expressão corporativa para Seu Filho; (c) a Igreja celestial – a base da operação de Deus na terra e (d) a Cruz – o único meio usado pelo Espírito para tornar as riquezas de Cristo parte da nossa experiência. Sparks também acreditava que os princípios espirituais precisavam ser estabelecidos por meio da experiência e do conflito, quando finalmente seriam interiorizados no crente, tornando-se parte de sua vida. Sparks desejava que aquilo que recebeu gratuitamente fosse também assim repartido, e não vendido com fins lucrativos, contanto que suas mensagens fossem reproduzidas palavra por palavra. Seu anseio era que aquilo que o Senhor havia lhe concedido pudesse servir de alimento e edificação para os seus irmãos. Suas mensagens são publicadas ainda hoje no site www.austin-sparks.net e seus livros são distribuídos gratuitamente pela Emmanuel Church.

“Nenhum homem é infalível e ninguém ainda ”obteve a perfeição”. Muitos homens piedosos precisaram se ajustar, seguindo um senso de necessidade, após Deus lhes haver concedido mais luz.” (De uma Carta do Editor publicada pela primeira vez na revista “A Witness and A Testimony“, julho-agosto de 1946).

 

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