A Vida no Espírito é uma Vida de Filiação

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“Mas, a todos quantos o receberam, deu- lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”  (João 1:12,13)

Deus tem um propósito que é tornar-nos filhos maduros, filhos que chegarão ao pleno crescimento de sua Filiação. Mas a filiação do alto, então, é algo exclusivo de Deus. Está além do poder e possibilidade do homem em alcançar, obter, ou produzir por si mesmo. O segredo da Filiação não reside no homem. A semente da filiação não está no homem por natureza.

Vemos na Palavra de Deus o homem como morto, no que diz respeito a Deus, e nada além de um milagre pode mudar essa situação, porque a vida é uma prerrogativa e dom de Deus.

Por isso Deus é muito fiel a esse princípio e posição. Da mesma maneira que o nascer do alto é uma prerrogativa divina, o crescer em estatura nessa filiação também é.

“Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele” Cl.2:6

Você vai descobrir que a vida no Espírito – que é uma vida “em Filiação“ – não pode ser uma vida na carne, não pode ser originada na natureza do homem. A medida que caminhamos com Deus – o que significa que vivemos mais no Espírito –  e a medida que crescermos em maturidade espiritual, mais conscientes ficaremos de nossa extrema dependência de Deus para nossa vida, e para tudo que diz respeito ao relacionamento com Ele. Recursos próprios, força natural, autoconfiança, habilidades naturais, sabedoria, autoestima, reputação, serão minados e drenados pelo Espírito de Deus, e chegaremos a um ponto onde entenderemos que a capacidade de ser um Cristão não está em nós, nem o viver uma vida no Espírito, caminhar com Deus. Tudo tem que vir Dele mesmo. A Maturidade da Filiação é o ponto de maior dependência que você pode conceber.

Veja os exemplos no Filho – o “Filho Amado”, o “Primogênito”:

“Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo…” Jo.5:19

“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.” Jo.5:30

Veja os exemplos em Paulo:

“…nem eu tampouco julgo a mim mesmo…pois quem me julga é o Senhor” 1 Co.4:4,5

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” 2 Co.4:7

“não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus,” 2 Co.3:5

Isso é crescer em maturidade, é se tornar um filho maduro, e isso significa viver continuamente no terreno da vida de ressurreição.

“Não eu, mais Cristo.”

Adaptado do livro “A Batalha da Fé” – de T.Austin-Sparks

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