A Glória do Filho

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“A glória do Filho” é um artigo baseado em meditações no capítulo 1 da Epístola aos Hebreus.

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“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 1:1-3).

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Vivemos um estado de esfriamento nos últimos dias. Uma das causas disso é porque a Igreja vem perdendo o foco desse assunto tão importante: a glória do Filho de Deus. Onde tudo começa? A vida cristã tem um propósito e nunca podemos nos esquecer disso. Se fizermos qualquer pequena mudança no caminho, podemos acabar causando uma grande distorção na rota, podemos não chegar nem mesmo no destino desejado. Como estamos presenciando o tempo do fim, é fundamental termos absoluta clareza do que o Senhor propôs, qual a Sua direção para nós.

O Filho, nosso ponto de partida

“…Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas” (Hb 1:2).

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11:36).

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele” (1Co 8:6).

“Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança…” (Ef 1:9-11).

“…Segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (Fp 3:21).

“Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Cl 1:19, 20).

“E vos revestistes do novo homem… no qual… Cristo é tudo em todos” (Cl 3:10,11).

Lendo esses textos da Palavra de Deus, temos um ponto claramente definido diante de nós: tudo o que Deus tem e sempre teve em mente é o Seu Filho. Para Deus, tudo começa, acontece e termina no Seu Filho.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:1-3).

Deus tem um propósito e um objetivo eterno, que é fazer todas as coisas convergirem em Cristo. Toda a plenitude, tudo o que é completo e pleno, está em Cristo. Todo o universo está destinado a expressar Cristo, a trazer louvor para Cristo.

“Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1:16,17).

“Esta é uma declaração abrangente, e claramente mostra que Cristo ser tudo em todos é a explicação de toda a criação. Por que foram todas as coisas criadas? Por que Deus trouxe o universo à existência por meio do Senhor Jesus? Por que este grande sistema universal existe e se mantém coeso? Qual é a explicação do mundo? A resposta é que ele existe para que Cristo possa ser tudo e em todos. A intenção no coração de Deus ao ter trazido este universo à existência era que um dia, finalmente, toda a criação pudesse manifestar a glória e a supremacia de Seu Filho, Jesus Cristo” (T. Austin-Sparks – Cristo – tudo e em todos).

Como já falamos, quando o Espírito Santo inspirou o escritor da epístola aos Hebreus, Sua primeira ação foi demonstrar diante de nós a grandeza do Filho. Vemos a glória de Sua pessoa, e essa visão é fundamental para que possamos ter um coração renovado durante nossa peregrinação. 

Para que possamos compreender a sublime linguagem do Espírito Santo, devemos começar a nossa meditação na glória de Deus e o que ela representa. 

Na epístola aos Efésios, o apóstolo Paulo fala bastante sobre a glória de Deus. No seu primeiro capítulo, ele discorre sobre os tratos do Senhor conosco, que tiveram início antes da fundação do mundo. Desde então, tudo o que Ele fez e faz tem em vista a manifestação e o louvor de Sua glória. Tudo isso aconteceu antes da criação, antes da redenção, tudo já estava em Seus conselhos eternos de antemão (Ef 1:6,12,14,18).

Sabemos que o Espírito Santo age em nossos dias para nos tornar participantes da glória Divina (2Pe 1:4), e essa glória é a Sua própria natureza. A glória de Deus é eterna (1Pe 5:10,11), e sua manifestação também traz julgamento, dependendo da nossa atitude para com esse tão grandioso propósito (Nm 12:1-10). 

Glória então pode ser definida como a expressão da natureza Divina. Tudo que se relaciona ao Senhor: amor, vida, fé, santidade são manifestações e características do estado de glória. Por outro lado, o oposto também é verdadeiro, pois tudo que é contrário àquilo que manifesta a Deus afasta a glória, trazendo morte.

No Novo Testamento, o Apóstolo Paulo nos fala a respeito de uma “iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2Co 4:6). A glória de Deus é claramente expressa no Senhor Jesus. 

“Amados, se o Senhor Jesus está em nós e se estamos em Cristo, temos a plenitude da glória Divina. Tudo se resume no desenvolver, descobrir e conhecer progressivamente essa glória; mas ela está em nós. Deus não Se tornou maior no sexto ou sétimo dia da criação. Será que posso colocar isso dessa forma? Tudo estava nEle antes de começar o processo da criação. Quando o Senhor Jesus – Deus em Cristo – entrou em cena em nossas vidas, toda a plenitude de possibilidades Divinas passou a estar presente, já temos potencialmente aquele fim glorioso residente dentro de nós. O Senhor Jesus não será maior do que Ele já é hoje quando todo este universo for transfigurado em Sua semelhança. Deixe-me dizer que se você tem o Senhor Jesus, tem todas as coisas. O necessário é descobrir o que Cristo é, o que está nEle. Tudo se resume em fazer uma descoberta progressiva do Senhor, não de coisas novas” (T. Austin-Sparks, Thine is the Kindgom, and the Power, and the Glory).

Quanto Deus criou o universo, tudo deveria refletir e manifestar Sua Glória! Infelizmente sabemos que ocorreu uma ruptura, e essa quebra trouxe ruína e escravidão para toda a criação:

“Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8:20-22).

Aprendemos pela Palavra que essa ruptura ocorreu primeiro nos céus. Alguém que tinha um lugar especial e glorioso nos céus (Is 14:12-15; Ez 28:12-19) ambicionou uma posição que não lhe cabia. Ele desejou ter tudo a partir de si mesmo, separadamente, não desejou receber e manifestar a glória de Outro. Ele aspirou pelo trono, e por isso sabemos que perdeu as infinitas possibilidades que Deus lhe havia concedido:

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!…  Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:12,13).

Nessa ruptura, Lúcifer não atraiu somente alguns seres angélicos, mas também se determinou a atrair a criação de Deus na mesma direção que tomou. Vemos isso no relato da tentação, em Gênesis 3:1-16). A partir daí, um espírito contrário à Glória de Deus, o espírito de rebelião contra o criador entrou na esfera da criação, impedindo temporariamente a manifestação ampla de Sua glória.

A restauração da glória, a salvação dentro do propósito de Deus

O propósito eterno de Deus não se limita a salvar o homem como muitos pensam. A salvação do homem foi a providência de Deus para correção do desvio que o homem fez dentro do propósito de Deus.

O desvio do caminho

Ilustração baseada no livro “O Supremo Propósito”, de Devern F. Fronke (Edições Tesouro Aberto).

Podemos tomar um exemplo de um carro que é usado para nos levar de um lugar para o outro. O propósito do carro é ser um instrumento para nos levar até nosso destino.

Se no meio do caminho o carro quebrar, será necessário levá-lo a uma oficina e consertá-lo. Mas, nunca poderemos dizer que o propósito daquela viagem era consertar o carro. Seu conserto foi o meio usado pelo viajante para trazer o carro de volta ao seu propósito original. 

Se o propósito fosse consertar o carro, ele então deveria ter sido fabricado com problema (mas o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus – Gn 1:26). O carro sequer teria saído do seu ponto original.

Diferente do exemplo do carro, a queda do homem não aconteceu de forma inesperada, “pegando Deus de surpresa”. Não! Deus é Onisciente, logo, é conhecedor de todas as coisas (as passadas, presentes e futuras). 

“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo… (1 Pe 1:18-20).

O Senhor sabia que o homem iria pecar, e já havia providenciado o Cordeiro, antes mesmo de criar o mundo e o homem.

Portanto, Deus não foi pego de surpresa. Ele tanto sabia desde a “eternidade passada” que o homem iria cair, como já havia preparado o resgate antes mesmo do homem ter sido criado.

Mas, como no exemplo do carro, toda essa providência antecipada de Deus para o resgate do homem foi trazida à luz para que o propósito original e eterno de Deus continuasse seu curso. 

Corrigindo o foco

Quando o cristão perde a visão do propósito eterno de Deus, que é Cristo, e se volta para si mesmo, se inicia o processo visto na carta aos Hebreus – os cristãos estavam trazendo o mundo religioso para dentro do cristianismo.

O foco passa a ser o homem. Ele passa a ser o centro, o propósito de todas as coisas. E então, para esse cristianismo “misturado”, a Vida verdadeira, o reter o Cabeça (Cl 2:19), que é a forma que Deus definiu para cumprir o Seu propósito na Igreja, não será suficiente. Esse novo cristianismo demanda por novos artifícios para satisfazer o homem, que agora assumiu o centro. Esse homem ego-centralizado exige programações cativantes, boa música, mensagens agradáveis, etc.

Hebreus nos fala da “tão grande salvação” (Hb 2:3). A salvação do Senhor é plena, completa. Não se limita “apenas” a nossa regeneração e a garantia da vida eterna. Ele quer nos levar adiante, completando a Sua salvação, para que possamos cumprir com Seu propósito eterno.

A lei da vida

Ilustração baseada no livro “O Supremo Propósito”, de Devern F. Fronke (Edições Tesouro Aberto).

“Aquilo em que o homem coloca seu coração exerce poderosa influência sobre sua vida e deixa uma marca sobre seu caráter. Aquele que coloca seu coração no Deus vivo descobrirá que o Deus vivo tomará posse de seu coração e o encherá. As consequências de tal fato vão muito além do que podemos mensurar. Por essa razão, não devemos ter apenas uma ideia geral acerca do Cristo por meio de Quem Deus fala conosco, mas deveríamos encher nosso coração com tudo o que Deus nos revelou acerca de Seu Filho” (Andrew Murray, “O Santo dos Santos: Uma Exposição da Epístola aos Hebreus”, Editora Doze Cestos, página 34).

Aprendendo a Cristo

“Mas não foi assim que aprendestes a Cristo” (Ef 4:20).

Não se trata de aprender as coisas de Cristo, ou aprender a doutrina de Cristo, ou ainda aprender a respeito de Cristo, mas Paulo nos diz “aprender a Cristo”. Temos que aprender uma Pessoa.

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória” (Cl 3:1-4).

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos” (Rm 8:18-25).

Paulo viu o sentido de Cristo. Com base nessa visão, ele compreendeu o sentido de TUDO. Paulo viu o sentido de nossa existência, do universo, da criação do homem, da raça humana. Paulo compreendeu que existe um propósito, um alvo, e isso norteia os movimentos de Deus: tudo que acontece hoje está atrelado à UMA PESSOA, e ESSA PESSOA É CRISTO.

Se perdermos o sentido de Sua PESSOA, perdemos o sentido de TUDO. Ele é a explicação para tudo. 

A glória da Pessoa do Filho

“Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder…” (Hb 1:3).

“[O FILHO É A CAUSA FINAL, O FIM DE TODAS AS COISAS]. “A quem constituiu herdeiro de todas as coisas” (Hb 1:2). O grande propósito de Deus com a criação era ter uma herança para Seu Filho, na qual pudesse demonstrar Sua glória e depositar Sua bênção.

[O FILHO É O INÍCIO DE TODAS AS COISAS]. “Pelo qual também fez o universo” (Hb 1:2). Ele é a origem e a Causa Eficiente de tudo o que existe. “Sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3).

[O FILHO É O MEIO DE TODAS AS COISAS]. “Sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1:3). Ele sustenta cada momento pela palavra do Seu poder, da mesma forma como foram criadas por Sua palavra. Esse é o Filho por meio de Quem Deus nos fala.

O que torna o Filho digno de ocupar essa posição tão elevada entre o Criador e a criatura? Porque, como Filho, é somente Nele que se manifesta a glória de Deus inacessível e totalmente incompreensível; por meio Dele como mediador, o Deus não-criado e as obras de Suas mãos podem entrar em contato e ter comunhão. “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1:3).

Assim como a luz que emana do sol tem a mesma natureza do sol, assim também o Filho e o Pai têm a mesma natureza.

É de extrema importância que conheçamos a glória de Jesus. Quanto mais a alma estiver cheia dessa glória e adorar a Deus nessa glória, mais experimentará a confiança no Senhor para realizar uma obra divina e sobrenatural em nós, e conduzir-nos a uma comunhão viva e real com Deus como nosso Pai.

Tiremos nossos olhos desta terra, meditemos, contemplemos e adoremos o filho até que Ele, que é o resplendor da glória divina, resplandeça em nosso coração, e Ele seja o início, o meio e o fim de todas as coisas para nós.

Quando Cristo revela o Pai, Ele não o revela para nossa mente para que tenhamos mais pensamentos a respeito Dele. Cristo revela-nos o Pai em nosso coração e vida para que conheçamos e experimentemos o poder no qual Deus pode habitar e operar no homem, restaurando-o para que goze daquela comunhão abençoada para que foi criado mas perdeu por causa da queda.

A grande obra de Deus no céu, o principal pensamento e desejo de Seu coração é alcançar nosso coração e falar-nos em Seu Filho” (Andrew Murray, “O Santo dos Santos: Uma Exposição da Epístola aos Hebreus”, Editora Doze Cestos – Extratos das páginas 35 a 37).

“Esta é uma das maiores lições que precisaremos aprender na Escola de Cristo: que Deus, para a Sua glória, começa no marco zero. Deus investirá tempo, por intermédio do Espírito Santo, para nos levar a conhecer nosso marco zero, pois precisaremos ser trazidos conscientemente a esse ponto para sermos capazes de entender que tudo está nEle. 

Podemos perceber que Deus enxerga sempre o fim das coisas, e esse fim é sempre a Sua glória. Nenhuma carne pode se gloriar diante dEle. “A minha glória, pois, não a darei a outrem” (Is 42:8; 48:11). Portanto, tudo isso é uma prerrogativa do Senhor e Ele vai conservar em Suas próprias mãos. 

Isso está claro diante de nós? Levamos tanto tempo para aprender essas lições tão elementares. Nós ainda nos apegamos a ideia de que podemos produzir algo, e todos os nossos dias difíceis são simplesmente resultado de acreditarmos que, de algum modo, podemos oferecer algo ao Senhor. Quando não somos capazes de tal coisa, fracassando sucessivamente, ficamos abatidos, absolutamente infelizes. Levamos muito tempo para chegar numa posição onde realmente entendemos completamente essa questão: ainda que vivêssemos uma vida extremamente longa, não seríamos capazes de prover nada, absolutamente nada que fosse aceitável a Deus, que Ele pudesse usar para a nossa salvação, santificação, glorificação, absolutamente nada! 

Deus só pode usar o Seu Filho, e a medida da nossa glória final será a medida de Cristo em nós, apenas isso. 

Amados amigos, se puderem guardar uma coisa, que seja isso: a partir do ponto de vista de Deus, a glória de uma vida depende inteiramente da sua apreensão, apropriação e apreciação de Cristo pela fé. Não existe glória nenhuma para nós hoje ou no porvir fora desse fundamento. Sei como isto é muito simples e elementar, mas é um princípio governante. Glória – que o Senhor seja glorificado em nós. Assim, para que Deus seja glorificado em nós, precisaremos viver nEle como nossa ressurreição e vida, dia após dia, e devemos conhecê-Lo assim enquanto vivermos”. (T. Austin-Sparks, A Escola de Cristo).

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Continue lendo mais estudos do livro de Hebreus aqui.

Referências:

Andrew Murray
“O Santo dos Santos: Uma Exposição da Epístola aos Hebreus”
Editora Doze Cestos

T. Austin-Sparks
A Escola de Cristo (Extratos selecionados do capítulo 8).
Thine is the Kindgom, and the Power, and the Glory (Extratos selecionados do capítulo 5).
Cristo – tudo e em todos

DeVern Fromke
O Supremo Propósito

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