A inspiração da Palavra de Deus

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O artigo “A inspiração da Palavra de Deus” é composto por extratos selecionados da página 5 do livro “The Importance of Accuracy in the Study of Holy Scripture”,  de E. W. Bullinger.

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Ethelbert W. Bullinger (1837-1913)

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16,17).

“Toda a escritura é inspirada por Deus”.  As últimas cinco palavras contidas nessa declaração são representadas por apenas uma palavra em Grego, (theopneustos), o que representa, literalmente, “soprada por Deus”. 

Quando lidamos com as Escrituras, é muito importante que sejamos muito cuidadosos em observar cada palavra inspirada por Deus, por menor que seja, mesmo que aparentemente, pareça ter pouca importância. 

A inspiração das Escrituras deve ser considerada por nós como um fato. Esse é um grande e bendito fato – devemos nele crer e o receber – não se trata, portanto, de um sistema a ser construído ou descrito. 

Alguns acreditam que apenas algumas porções das Escrituras sejam inspiradas; enquanto outros, apesar de admitirem a inspiração do todo, negam que o seu conteúdo seja totalmente inspirado, admitindo o seu sentido, mas não as suas palavras. Não me dirijo a essas pessoas em particular. Dirijo-me àqueles que dependem da fidelidade da palavra da promessa de Deus para sua salvação e que estendem sua confiança a todas as “palavras ensinadas pelo Espírito” [1Co 2:13].

De fato, podemos dividir as pessoas em duas grandes classes, no que tange o seu relacionamento com a Palavra de Deus, temos:

1. Aqueles que colocam a Palavra acima de tudo.

2. Aqueles que colocam alguma coisa acima da Palavra.

O primeiro grupo atesta: “a Escritura não pode falhar” [Jo 10:35]. “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” [Mc 13:31]. Eles respeitam cada “i ou um til”, e assim tratam as Escrituras da mesma forma como Cristo e Seus apóstolos o fizeram. 

O segundo grupo alega que apesar de serem apenas juízes humanos, tem direito de sentar e julgar as Escrituras, e até mesmo colocar algo acima dela. O Judeus colocavam os ensinos dos fariseus, seus Talmudes, e “invalidavam a palavra de Deus pela própria tradição” [veja Mc 7:13]. 

Como discípulos do Senhor Jesus Cristo, dizemos, como alguém do passado: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve” [1Sm 3:9] – “A lei do Senhor é perfeita” [Sal 19:7].

 

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