Participante de Cristo
“Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra” (Ef 1:9,10)
Seria algo maravilhoso ter um remédio que pudesse curar todas as doenças imagináveis. Quantas complicações e confusão seriam removidos do caminho. É muito difícil imaginar algo assim, se levarmos em consideração a quantidade de remédios e tratamentos existentes, além das divergências entre as próprias escolas de medicina.
O Apóstolo Paulo, em particular, tomou muito tempo do seu ministério envolvido com a “cura”dos crentes e da Igreja. Os problemas eram muitos – desde pecados grosseiros, ciúmes, facções, interesses pessoais, falsas doutrinas e todas as outras complexidades. Mas esse servo de Deus propôs um remédio universal. Será que isso é possível?
Isso simplifica muito as coisas, não é mesmo? Sim, existe uma cura todo inclusiva, mas é algo para ser experimentado, crido e obedecido, e não apenas uma propaganda.
Qual seria o Remédio? Vemos em cada carta do Apóstolo Paulo que haviam problemas envolvidos em cada uma delas. Um caso muito impressionante é o da Igreja de Corinto. As desordens e problemas eram muitos, individuais e coletivos. Enquanto o Apóstolo se referia a cada um deles especificamente…e reprovou, exortou, repreendeu, advertiu…ele sabia muito bem que nunca poderia tratar esses problemas com discussões, debates, lógica, persuasão ou ameaça. Bem no início da carta, ele menciona o Remédio universal:
“Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” ( 1 Co 2:2)
Em outras palavras, a posição de Paulo era baseada em uma paixão por Jesus Cristo em termos de Sua Cruz: deixando todos os interesses pessoais, não se apegando à mente natural – isso cura todo problema e doença. Paulo acreditou que se pudesse realmente cativar cada um desses crentes com o objetivo de uma crescente devoção e entrega, assim todos os problemas iriam se dissipar naturalmente. Ou seja, o Senhorio do Senhor Jesus deveria ter seu devido lugar e Sua PLENITUDE deveria ser o alvo governante. Isso iria resultar em uma ascendência daquilo que é terreno e natural em direção a um alargamento acima de tudo isso.
Oh, como é fundamental essa habilidade de demonstrar o Senhorio de Cristo em uma vida ou grupo de irmãos, essa é a solução de TODO problema e dificuldade!
Peça o Senhor para imprimir em você a importância desse FATO…e então te conduzir à essa REALIDADE…de forma que isso possa ser conhecido entre os irmãos, e a Igreja possa manifestar Cristo “em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Cl 2:3).
Baseado em um texto do mesmo nome de T.Austin-Sparks.