Como é a Busca da Noiva

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Como é a Busca da Noiva é um resumo do Capítulo 2 do livro “Search of The Bride”, de Arlen Chitwood. É importante salientar que não se trata de uma tradução do texto original, mas da nossa compreensão daquilo que o autor escreveu, podendo conter divergências em relação ao seu entendimento. Aqueles que se sentirem movidos podem ler o arquivo original no link disponibilizado acima.

Arlen Chitwood

Leia a primeira mensagem aqui.

“Era Abraão já idoso, bem avançado em anos; e o SENHOR em tudo o havia abençoado. Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuía: Põe a mão por baixo da minha coxa, para que eu te faça jurar pelo SENHOR, Deus do céu e da terra, que não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.” (Gênesis 24:1-4)

Genesis 24 se relaciona aos eventos relacionados a um período separado e distinto dos tratos de Deus com o homem. Os eventos descritos nesse capítulo ocorrem entre dois pontos da história, como está descrito no tipo geral (Gn 21-25). Eles ocorrem desde quando Deus deixou Israel de lado (demonstrado pela morte de Sara), até quando Deus retoma seus tratos com essa nação (demonstrado pelo novo casamento de Abraão no cap. 25).

Nesse período, Abraão enviou o seu servo mais antigo para a Mesopotâmia, para buscar uma noiva para o Seu Filho (Gn 24). E isso, no antítipo, ocorre nesta dispensação.

No tipo, Abraão enviou esse servo nessa jornada, dando a ele todas as suas posses, instruindo-o antes de sua partida em relação ao caminho. O servo tinha apenas uma missão – ir até a Mesopotâmia e buscar uma noiva para o filho de Abraão. O servo foi instruído que a noiva deveria vir do povo de Abraão. Antes de sua saída, Abraão fez que o servo colocasse sua mão debaixo de sua coxa e jurasse “pelo Senhor…” em relação ao lugar onde a noiva seria buscada, que deveria ser dentre a própria parentela de Abraão. A noiva deveria vir somente da sua família, jamais poderia ser de fora (vs 1-10).

Esse capítulo então trata dessa jornada do servo até a Mesopotâmia e sua busca pela noiva, além de seu retorno de lá com ela. O capítulo se encerra com os eventos além da saída, concluindo com aquela, a quem o servo havia buscado na Mesopotâmia (Rebeca), se tornando a noiva de Isaque (vs 10-67).

No que tange o antítipo, Deus concedeu ao Espírito o controle de Suas possessões antes de enviá-Lo para a terra. E novamente, em exata concordância com o tipo, o Espírito só pode ter sido enviado com um propósito singular em vista – o de buscar uma noiva para o Filho de Deus, Jesus. E mais uma vez, totalmente de acordo com o tipo, o Espírito só poderia buscar a noiva em meio àqueles dentre a família de Deus.

O Espírito de Deus – no comando de tudo que pertence ao Pai, que Ele concedeu ao Filho (Gn 24:36; Jo 16:15) – foi enviado ao mundo para realizar uma obra entre um povo separado de Israel, durante uma dispensação totalmente separada para esse fim. 

“Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16:12-15).

Esses versos claramente revelam a obra do Espírito durante a presente dispensação, perfeitamente em linha com o que foi visto no tipo. O meio que o Espírito usa para procurar uma noiva para o Filho de Deus é tomar as coisas em Sua possessão – coisas que o Pai deu ao Seu filho, reveladas na Palavra de Deus – e as mostrar à possível noiva.

Esse ministério do Espírito só pode ser conduzido entre os salvos. Somente os salvos estão em posição de ser conduzidos a toda a verdade da forma vista nos versos acima. Apenas indivíduos salvos estão em posição de ter uma revelação das “coisas que virão” através do Espírito tomando a Palavra de Deus, abrindo a Palavra para o entendimento do indivíduo, e por meio disso, demonstrando a ele as coisas que pertencem ao Filho (1 Co 2:14).

A salvação pela graça é uma obra inteiramente separada do Espírito, e não tem nada a ver com Seu envio do dia do Pentecostes, como podemos ver no tipo de Gênesis 24.

A obra do Espírito de buscar pela noiva foi predita por Cristo em Seu ministério terreno (Jo 16:7-15), e as diversas facetas do ministério do Espírito com esse respeito são delineadas nas 21 epístolas que seguem o livro de Atos.

Leia o próximo Post, que é a continuação dessa série – Quando Ele vier

Veja a série completa aqui.

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