Nas pegadas do Cordeiro – 4

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“Nas pegadas do Cordeiro – 4” é uma tradução do livreto “In the footprints of the Lamb”, de Georg Steinberger, publicado em 1915.

Georg Steinberger (1865 – 1904)

***

“São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá”.  (Apocalipse 14:4).

Esse caminho é chamado: Nas pegadas do Cordeiro. Ao trilhá-lo, assimilamos o sentido da Cruz, compreendermos mais o seu poder e aprendemos a andar debaixo de sua sombra… O sentido mais profundo da Cruz é desistir de si mesmo.

Introdução
O Caminho do Cordeiro
A Luz do Caminho
O Alvo
Aquele que vem 

O Alvo

“Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos”. (Apocalipse 19:6-8).

Já falamos sobre o caminho nas pegadas do Cordeiro. Agora vamos olhar para o alvo desse caminho. Somente aquele que tem um alvo diante de si se apressará e vencerá alegremente as dificuldades do caminho.

O destino do cristão é a união visível com o Cordeiro. Em Efésios 5:31-32, lemos: “…e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.”. Conseqüentemente, ser “uma só carne” com Ele é mais do que ser um espírito com Ele. Dois jovens ficam noivos porque são de um só espírito; mas ambos esperam pelo dia em que estarão, lado a lado, como marido e mulher. Assim é com Cristo e a Igreja. A Igreja anseia pelo momento em que, como Noiva, estará com um corpo glorificado ao Seu lado.

Quando as Escrituras falam sobre o destino eterno dos crentes, lhe concede dois nomes: “reis e sacerdotes” (Ap 1:6 – ARC) e “a esposa do Cordeiro” (Ap 19:7). Isso ainda não se cumpriu em nós. Hoje somos isso no máximo no sentido espiritual; mas este não é o estado perfeito. Interpretar isso de uma forma meramente espiritual é um grande obstáculo para a vinda do Reino de Deus. Devemos compreender que temos diante de nós algo ainda mais elevado que desenvolvimento pessoal, que o o gozo espiritual de nossas experiências… não podemos parar por aí, não é suficiente: devemos avançar. Não faz muito tempo, alguém me disse: “Só recentemente ficou claro para mim que não estamos envolvidos apenas com nossa salvação pessoal. A conversão é uma experiência; o perdão dos pecados é uma realidade; paz com Deus traz profunda alegria. Mas todas essas coisas, que devemos ter experimentado e possuído, não são o objetivo, mas são apenas os meios para alcançá-lo.

Nosso destino é uma união visível com o Filho de Deus. Portanto, não devemos parar aqui, para que não sejamos contados entre as virgens loucas. Essas coisa não promovem o Reino de Deus em grande medida – e isso, é claro, é de primeira importância”.

Somos salvos para contribuir na salvação de outros, e esta salvação inclui não apenas o mundo perdido, mas toda a criação que geme com dores de parto. Quando Paulo fala da proclamação do Evangelho, ele amplia o círculo para incluir nela todos os homens; mas quando ele fala sobre salvação, ele torna o círculo ainda maior e inclui nele toda a criação que geme e suporta angústias (Rm 8:19-23). As dores de parto da criação não está dirigido aos ouvidos de Deus, mas aos nossos. A fervorosa expectativa da criação não é pela revelação do Filho de Deus, mas pela revelação dos filhos de Deus. Assim, alguma responsabilidade na redenção da criação é colocada sobre nossos ombros e incrita em nossa conta. Isso nos dá uma visão mais ampla de nossa tarefa não pode ser “ir para o céu” para descansar para sempre lá.

Quem se detém aqui não compreende a sua vocação de cristão e não sabe quais são os verdadeiros problemas do nosso tempo e do futuro. Somos todos membros do corpo de Cristo; Ele mesmo é a Cabeça e “toda criatura nos céus, na terra e debaixo da terra” espera uma salvação completa dEle (Ap 5).

Só podemos parar onde Cristo, nosso Cabeça, parar, e Ele só terá consumado Sua obra quando colocar todas as coisas debaixo dos pés do Pai, para que Deus seja tudo em todos (1Co 15:20-28). Até aquele momento, nossa bem-aventurança consiste em servir (Ap 22:3), para que juntamente com o Filho possamos trazer um mundo perdido à sujeição ao Pai.

Assim virá o Reino de Deus, conforme a oração que Jesus nos ensinou  (Mt 6:9-13). O estado final e perfeito é o o “Reino do Pai”, não o “Reino do Filho”, pois esta é a casa do Pai. O Reino de Deus tem dois aspectos: um terreno e um celestial. O reino terreno é o “Reino do Espírito” em que vivemos agora, e será o “Reino do Filho” que se aproxima rapidamente; o reino celestial é o “Reino do Pai”, onde Ele é Pai e todos são Seus filhos.

Deus nunca desiste, mas sempre começa de novo. Cada vez que as coisas parecem retroceder, o Senhor dá um passo adiante, como vemos na história do Reino de Deus. Jesus começou com doze homens. A eles Ele outorgou Seu Espírito Santo. De acordo com Atos 15:14, eles receberam a tarefa de “constituir um povo para o seu nome” entre os gentios. Quando isso for concluído, o Senhor virá novamente para começar de novo com este povo salvo e por meio deles “anunciar luz” (Atos 26:23) para aqueles que ainda estão sentados nas trevas e na sombra da morte. É uma questão de “primícias” (Tg 1:18), um grupo que pode ajudar na obra da salvação.

De acordo com as Escrituras, agora não é obra do Espírito Santo converter o mundo, mas escolher um povo do mundo. Em Atos 15 lemos sobre a primeira assembléia geral dos servos de Cristo. Lá eles concordaram quanto as suas linhas de atuação e quanto ao objetivo que deveriam procurar alcançar: “Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem” [Vs 7] . O objetivo estava claro e definitivamente marcado. Isso também nos diz respeito.

Toda obra que não é realizada de acordo com essas instruções não pode ser confirmada pelo Espírito Santo. Não basta orientar as pessoas quanto à conversão a Cristo; nós mesmos devemos conduzi-los a Cristo. Então estamos fazendo uma obra de acordo com as instruções dadas pelo Espírito Santo, uma obra que tem significado para o Reino de Deus.

A conversão e a vida de muitos crentes têm valor apenas para sua própria salvação pessoal, mas não para o Reino de Deus. Há uma diferença entre “morrer salvo” — como às vezes dizemos — e servir a Deus como rei e sacerdote no Reino vindouro!

Paulo diz aos coríntios: “Porque zelo por vós com zelo de Deus” para que possa “vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.” (2Co 11:2). Aos filipenses, ele disse que, se não atingisse esse objetivo, teria corrido e trabalhado em vão (Fp 2:15,16). Oh, quantos de nossos obreiros, vistos deste ponto de vista, receberão naquele dia a marca: ‘Correu em vão!’ Sim, muitas obras serão vistos como um grande erro!

Assim podemos compreender porque, apesar de tão numerosas obras, tão pouco é realizado. Falta o selo do Espírito! E mais do que isso, como não se trabalha de acordo com o plano do Espírito Santo, a própria obra que se deseja realizar entristece o  Espírito.

Pois à luz de seu contexto, as palavras: “Não entristeçais o Espírito de Deus” (Ef 4:30) apontam para o dia da redenção – ou seja, para a vinda do Senhor. Todo membro do corpo de Cristo que pára e não se deixa levar à maturidade, entristece o Espírito Santo, o Mestre e construtor do corpo de Cristo. Isso traz dificuldade ao desenvolvimento de todo o corpo. Quando peco hoje, peco não apenas contra Deus e contra mim mesmo, mas peco contra todo o corpo de Cristo, do qual sou membro. Assim, também devemos compreender o significado mais profundo dessa palavra: “Se um membro sofre, todos sofrem com ele” (1Co 12:26).

Não devemos nos deter na certeza da salvação (Hb 6:11), pois esta, segundo Hebreus 6, pertence aos princípios elementares da vida cristã, e não ao pleno crescimento. Há algo muito mais profundo do que a certeza da salvação, e essa é a consciência de que pertencemos a Cristo. Somos chamados e escolhidos, predestinados desde a eternidade para o Filho (Ef 1:4). Existe uma grande diferença entre essas duas coisas: se me considero um “achado” ou um “escolhido”.  Há algo de acidental em ser achado, mas quando sou escolhido, reconheço a graça eterna de Deus sobre mim. As Escrituras nos designam chamados e eleitos, e devemos sempre permanecer nessa base bíblica (2Ts 2:14; 1Pe 1:15, 2:9, 5:10, 13).

Quando uma pessoa se converte, inicia uma vida de comunhão com Deus; mas o começo de Deus com essa pessoa remonta à um tempo muito mais distante, desde a eternidade. Em Efésios 1:4 lemos que fomos “escolhidos nele antes da fundação do mundo”. E em João 6:37 Jesus disse: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim”. Se fui a Jesus, isso prova que estou entre aquelas almas bem-aventuradas que o Pai deu ao Filho.

Se compreendemos esta verdade de nosso pertencimento ao Filho de Deus, devemos fazer três coisas:

1. Pela primeira vez, devemos agradecer a Deus do fundo do nosso coração por termos nascido como seres humanos – algo que talvez muitos de nós até esta hora nunca fizemos. Então chegará o momento em que o amor de Deus será abundantemente derramado em nossos corações. Somos tocados com aquela nobreza espiritual que nos eleva acima das alegrias e tristezas de nossa vida terrena.

2. Não devemos mais reduzir a Palavra de Deus ao nível de nossa experiência, como temos feito por tanto tempo. Em vez disso, devemos permitir que os ideais e objetivos das Escrituras permaneçam, e devemos nos esforçar para alcançá-los, como Paulo disse, “para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” [Fp 3:12]. Pois não recebemos a Palavra de Deus meramente como referência para os nossos sentimentos, mas como referência àquilo que Deus sente e precisa.

3. Viveremos como estranhos neste mundo. Seus prazeres não mais nos atrairão, e seus sofrimentos não mais nos assustarão. Quando Rebeca viu seu noivo, Isaque, desmontou apressadamente de seu animal e cobriu o rosto. A partir daquele momento ela não quis agradar a ninguém, não quis ser atraente para ninguém além dele. Essa também deve ser nossa atitude quando ficar claro para nós que pertencemos a Ele.

Aquele que vem

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” (Hebreus 10:35-37).

Lemos numa antiga canção: “Der Herr bricht ein um Mitternacht, jetzt ist noch alles still” (“O Senhor virá à meia-noite, quando toda terra estiver quieta.”). Quando Zinzendorf escreveu essa música, há mais de cem anos, essas palavras eram verdadeiras. Mas louvado seja Deus, agora todas as coisas não estão mais quietas. Mesmo que o povo de Deus em geral tenha pouca expectativa ou interesse no retorno do Senhor, há, no entanto, um grupo que despertou e que aguarda “dos céus o Seu Filho” (1Ts 1:10).

O grande evento que os filhos de Deus esperam é a vinda do Filho de Deus, não o derramamento do Espírito Santo. No Novo Testamento, entre os escritores apostólicos, não encontramos nenhuma exortação para esperar por um derramamento do Espírito. Os apóstolos não prepararam suas congregações para a vinda do Espírito Santo, mas para a vinda do Senhor Jesus. O que tem levado muitos filhos de Deus sinceros a esperar pelo derramamento do Espírito é a pobreza espiritual entre o povo de Deus em geral, e a convicção de que, na condição atual do povo de Deus, não seremos capazes de passar pelos tempos difíceis que estão diante de nós – eles dizem que devemos receber uma revelação especial de Deus do céu.

Os apóstolos não falam da “vinda” do Espírito Santo, mas de “receber” o Espírito Santo. Jesus recebeu o Espírito Santo quando desceu ao Jordão, apresentando-se assim como participante da culpa da humanidade. Ele recebeu o Espírito Santo na forma de uma pomba. Se descermos por este caminho até o Jordão e encontrarmos o Espírito Santo com um coração confiante, então nada mais nos impedirá de receber uma bênção mais profunda do Espírito. A questão de nosso tempo não é o derramamento do Espírito, mas o amadurecimento espiritual. Quanto mais nos aproximamos da época da colheita, maior é o calor e menor é a chuva. Não espere por bênçãos especiais; pois Pedro diz: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2Pe 1:3).

A vinda do Filho de Deus é a verdadeira esperança dos crentes, como lemos em Atos 1:11, Tito 2:13, 1 Coríntios 1:7, Filipenses 3:20 e muitos outros lugares. Os primeiros cristãos esperavam constantemente por isso. A Igreja em seu primeiro amor esperou pelo seu Senhor. Quantas vezes também o próprio Jesus e Seus apóstolos nos aconselharam a esperar por Sua vinda e a nos apressarmos para encontrá-Lo!

A volta do Senhor não é um tema com o qual certos especialistas se ocupam, mas é o grande tema da Escritura e deve tornar-se também nosso. Estamos todos profundamente conscientes do fato de que nossas congregações precisam de uma renovação espiritual.

“Como pode ocorrer a renovação espiritual?”, perguntei a um missionário. “Quando a esperança da volta do Senhor se tornar viva em nossas congregações”, respondeu ele. À luz das Escrituras, esta é a melhor resposta. Paulo disse aos Tessalonicenses: “tomando como capacete a esperança da salvação” [1Ts 5:8]. O capacete da esperança certamente nada mais é do que a Esperança Viva do retorno do Senhor. Enquanto isso estiver vivo em nossos corações, faltará-nos uma peça essencial da armadura do Espírito. Por que tantos permanecem exatamente como estão? Por que tantos são sensíveis, se ofendem tão facilmente e sempre se sentem abandonados e deixados de lado? Falta-lhes o capacete da esperança.

Pense em uma congregação de trezentos membros onde existem trinta pessoas que realmente esperam pelo Senhor. Que santidade e que luz isso poderia trazer a uma congregação! João diz: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.” (1Jo 3:3). Quem não tem essa esperança, não se purifica. Aqueles que estão realmente esperando não precisam ser exortados a “purificarem-se”; eles fazem isso sem necessidade de demandas exteriores. Eles não precisam ser instados a avançar, negar a si mesmos, humilhar-se; eles naturalmente se esforçam para ser como o Cordeiro. Eles não se purificam apenas dos pecados, mas também de si mesmos, isto é, de sua própria mente, de sua própria natureza, de tudo o que não é dEle e não é dirigido a Ele. Enquanto não tivermos esta Esperança, estaremos realmente sem esperança; e o estado de tais pessoas é bem conhecido por todos nós.

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.” (Apocalipse 2:4).

Durante vários anos não consegui responder a esta pergunta: “Qual é o primeiro amor?” O “primeiro amor” não poderia ser o que nós consideramos por tanto tempo, pois essas coisas a congregação em Éfeso já possuía. Ela recebeu um elogio dez vezes maior, mas depois disso um: “Porém”, que é um “Mas”. Os Efésios não perderam, mas abandonaram o primeiro amor. Qual é o primeiro amor? Até onde posso entender agora, é a esperança viva do retorno de Jesus. Éfeso representou a Igreja durante os primeiros séculos: começou a perder a esperança da vinda do Esposo Celestial; abandonou seu primeiro amor.

O que se diria de uma noiva que esperava receber tudo de seu noivo, mas Ele mesmo? Alguém diria: “Filho, você não tem mais a atitude correta em relação ao seu noivo; você abandonou seu primeiro amor.” Mas, se quisermos ser totalmente honestos, devemos dizer: “Não podemos abandonar o primeiro amor, pois ainda não o tivemos!” Somos como a princesa do Salmo 45 que foi chamada para o lado do rei, mas não entendeu o significado disso e, portanto, se apegou às coisas em sua casa. Foi necessário que o rei a chamasse novamente e dissesse: “Ouve, filha; vê, dá atenção; esquece o teu povo e a casa de teu pai. Então, o Rei cobiçará a tua formosura…”  [Sl 45:10,11]. Que o Senhor abra nossos ouvidos ao Seu chamado e abra nossos olhos à visão de Sua Pessoa, para que “o primeiro amor” possa despertar também em nossos corações, e possamos nos tornar um povo que serve e espera.

Até agora, muitos de nós temos sido como o irmão que disse uma vez: “Há anos sei que me converti, mas não sabia com que propósito. Há muito sei que fui selado com o Espírito Santo, mas não para que finalidade. Mas  entendi essas coisas quando 1 Tessalonicenses 1:9-10 e Efésios 4:30 ficaram claros para mim: somos convertidos para servir ao Deus vivo e verdadeiro, e ‘esperar seu Filho do céu’.” Este é o propósito de nossa conversão, e a recompensa é a salvação da “ira vindoura” (Ap 3:10), da grande tribulação que virá sobre o mundo inteiro. Serão salvos aqueles que tiverem essas duas marcas de uma verdadeira conversão: serviço e expectativa.

Nada impede esta salvação, exceto a preparação que nos prepara para recebê-la. A razão pela qual o Senhor ainda não pode tirar Seu povo da “ira” é que eles ainda não estão reunidos e preparados para Sua vinda. Pois quando o Senhor vier dessa vez, Ele não virá ao mundo para julgamento, mas para salvação daqueles que esperam por Ele (Hb 9:28). No mesmo versículo que lemos, “aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”. Isto é, enquanto em Sua primeira vinda Ele levou o pecado, em Sua última vinda Ele julgará o pecado – Ele então não terá nada a ver com o pecado. Nesta vinda Ele não Se associa com o pecado, mas com os “santos” e os “glorificados”, como lemos no Salmo 16. Ele vem para os Seus como a estrela radiante da manhã, em silêncio, sem que o mundo adormecido perceba isto.

“Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios….Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;” (1Ts 5:6-8).

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