Witness Lee
“Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo” (Ap 22:10).
Devido ao sutil inimigo de Deus, o livro de Apocalipse tem ficado fechado e poucos cristãos o compreendem. Dificilmente alguém vê algo de vida, da economia de Deus e do testemunho de Jesus nesse livro.
Apocalipse é um livro de profecia (1:3; 22:7), pois a revelação que ele contém está em caráter de profecia. A maioria das visões se referem a coisas por vir. Mesmo as sete epístolas às sete igrejas nos capítulos dois e três, no sentido de sinais, são profecias a respeito da Igreja na terra até a volta do Senhor. Embora esse seja um livro de profecia, não o é meramente em palavras, mas em visões reveladas àquele que vê. Aos olhos de Deus, todas as coisas profetizadas nesse livro já aconteceram e todas foram mostradas àquele que vê, visão após visão.
No livro de Apocalipse, a maioria dos verbos e predicados não está no tempo futuro, mas no passado, indicando que os eventos relatados nesse livro já ocorreram. Rigorosamente falando, Apocalipse não é apenas uma profecia, mas também uma revelação das coisas que já aconteceram. Enquanto elas, aos nossos olhos podem parecer não ter ocorrido, aos olhos de Deus já ocorreram. Os cristãos, na sua maioria, consideram Apocalipse um livro de predições e têm curiosidade em compreendê-las. Muitos deles leem esse livro apenas por causa da sua curiosidade, mas precisamos dizer ao Senhor: “Ó Senhor, salva-nos disto. Não queremos conhecer esse livro apenas por curiosidade”.
Em Apocalipse, duas coisas principais já aconteceram. A primeira é que o testemunho de Jesus foi cumprido pela eternidade. Você não viu a Nova Jerusalém? O apóstolo João a viu há quase dois mil anos. Do lado negativo, a segunda coisa principal também já aconteceu: Satanás, o inimigo de Deus, foi tratado. Aos olhos de Deus e até mesmo aos olhos de nosso irmão João, Satanás foi lançado pra dentro do lago de fogo (20:10).
A Bíblia é consistente, inclusive quanto à questão de Satanás, o inimigo de Deus. Em Gênesis 3, Satanás veio até a humanidade de uma maneira muito sutil, na forma de uma serpente. Em Apocalipse, Satanás é deliberadamente chamado “a velha serpente” (12:9; 20:2). No livro de Gênesis, a serpente não era tão velha, mas no livro de Apocalipse ela envelheceu; no mínimo está com seis mil anos. Com uma intenção definida, o livro de Apocalipse propositadamente chama-a de a “velha serpente”. Na época do livro de Apocalipse, entretanto, Satanás não é apenas “a velha serpente”, mas também tornou-se um dragão. De acordo com Apocalipse, esse dragão primeiramente é expulso do céu para a terra (12:7-9). Então, após três anos e maio, ele é amarrado e lançado dentro do abismo (20:1-3). Em Apocalipse 20, vemos que, por ser ainda de alguma forma útil nas mãos de Deus, o Senhor libertará Satanás do abismo no fim dos mil anos (20:7). Após sua libertação, Satanás tentará ao máximo prejudicar a humanidade: “E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha” (20:8 – VRC). Mas, logo em seguida, conforme 20:10, o diabo será lançado dentro do lago de fogo, que é o seu destino e destinação. Mas agora, no fim dos tempos, cremos que o Senhor abrirá esse livro e nosso coração, espírito e olhos para podermos ver claramente que o inimigo de Deus está agora no lago de fogo. Aleluia!
Apocalipse 1:1 diz: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer, e que ele, enviado por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João.” A revelação deste livro é composta principalmente de sinais, isto é, símbolos com significado espiritual, tais como os sete candelabros simbolizando as igrejas e as sete estrelas simbolizando os mensageiros [anjos] das igrejas (1:20). Até mesmo a Nova Jerusalém é um sinal, representando a consumação final e máxima da economia de Deus (caps 21-22). Esse livro, então, é um livro de símbolos, através dos quais a revelação torna-se-nos conhecida. O Evangelho de João também é um livro de sinais significando como Cristo veio para ser a nossa vida a fim de produzir a igreja, a Sua noiva. O Apocalipse de João também é um livro de sinais mostrando como Cristo está agora cuidando da igreja, e como Ele está vindo para julgar e para possuir a terra, e introduzir a igreja, Sua Noiva, na economia plena de Deus.
Um Livro de Conclusão
Apocalipse é um livro de conclusão. Se o livro de Apocalipse fosse eliminado da Bíblia, haveria uma grande lacuna, pois haveria um começo, mas nenhum fim. Embora haja o começo no livro de Gênesis, sem o livro de Apocalipse não há conclusão ou consumação. Sem esse livro, não poderíamos ver a consumação da economia de Deus.
Sem Apocalipse também não teríamos qualquer conclusão para a redenção de Cristo. Cristo veio em carne e morreu na cruz para realizar a redenção. Contudo, que a redenção realiza? Dizer que a redenção de Cristo apenas salva os pecadores e leva-os para o céu é uma conclusão muito pobre. Esse tipo de conclusão não é tão significativo. Em Apocalipse, entretanto, vemos que Cristo nos redimiu, comprando-nos com Seu sangue, para fazer de nós um reino e sacerdotes. Assim, esse livro desvenda a redenção de Cristo (Ap 1:6).
Um dos principais aspectos desse livro é que Deus está restaurando o Seu direito sobre a terra, para fazer dela o Seu reino (11:15). Quando Cristo veio, Ele introduziu o reino de Deus Consigo (Lc 17:21; Mt 12:28). Esse reino foi estendido para a igreja (Mt 16:18,19), a qual introduzirá a consumação do reino de Deus em toda a terra. Por um lado, o reino de Deus está na igreja, mas por outro, está vindo por meio dos crentes vencedores (12:10). Então Cristo e os crentes vencedores reinarão sobre todas as nações no reino milenar (2:26,27; 12:5; 20:4,6).
A redenção por meio do sangue de Cristo não apenas nos faz reino para Deus, mas também sacerdotes para Ele (1 Pe 2:5). O reino é para domínio de Deus, ao passo que os sacerdotes, sendo aqueles que expressam a Sua imagem, são para Sua expressão. Esse é o sacerdócio régio, real (1 Pe 2:9), para o cumprimento do propósito original de Deus em criar o homem (Gn 1:26-28). Esse sacerdócio real está sendo exercitado hoje na vida da igreja (5:10). Ele será praticado intensivamente no reino milenar (20:6), e se consumará, de maneira final e máxima, na Nova Jerusalém (22:3,5).
O livro de Apocalipse também apresenta uma consumação maravilhosa da igreja. Nesse livro vemos a economia de Deus, a redenção de Cristo e o testemunho da igreja. Sem Apocalipse, poderíamos ler as epístolas repetidas vezes sem perceber que a igreja é o testemunho de Cristo. Em qual das epístolas vemos as igrejas resplandecendo como candelabros na noite escura? Somente no livro de Apocalipse podemos ver isso. Em Apocalipse, as igrejas primeiramente são os candelabros resplandecendo. Por fim, na eternidade, a igreja será a Nova Jerusalém, uma montanha de ouro. Essa é a maravilhosa consumação da igreja. Quando vemos a situação atual da igreja hoje, não devemos crer nela. Precisamos olhar para o outro lado, o lado eterno, onde vemos a Nova Jerusalém. Mesmo hoje, durante a noite escura, temos os candelabros resplandecendo.
Apocalipse também desvenda o destino do inimigo. Se não tivéssemos o livro de Apocalipse, não saberíamos qual é o destino de Satanás e ninguém seria capaz de compreender por que Deus tem tolerado e ainda está tolerando o Satanás sutil, maligno e sujo. Entretanto, se penetrarmos neste livro e virmos a conclusão do relato sobre Satanás, ficaremos felizes.
A Bíblia precisa dessa conclusão. As sementes da maioria das verdades da revelação divina foram semeadas em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. O crescimento de todas essas sementes é progressivamente desenvolvido nos livros seguintes, especialmente nos livros do Novo Testamento, e a messe é colhida no livro de Apocalipse. Por exemplo: em Gênesis está a semente da serpente e no livro de Apocalipse há a ceifa da serpente. Assim, a maioria das coisas abordadas neste livro não são absolutamente novas, mas reportam-se aos livros anteriores da Bíblia. Em Gênesis está a semente da revelação divina, nos livros seguintes há o seu desenvolvimento progressivo e em Apocalipse, a sua colheita. Portanto, todos nós precisamos penetrar nesse livro e conhece-lo. Se não o conhecermos, não poderemos ter clareza sobre a revelação de Deus. Em nossas viagens, frequentemente não temos muita clareza sobre o caminho, a rodovia, até que alcançamos o nosso destino. Após tê-lo alcançado e olhar para trás, para o caminho que tomamos, esse nos ficará bem claro. Em Apocalipse chegamos ao destino de toda a Bíblia. Tendo chegado a esse destino, poderemos compreender este Livro divino.
A Revelação de Cristo – Única, Final e Máxima
A Bíblia toda revela Cristo. Como a conclusão, a completação e a consumação da Bíblia, o livro de Apocalipse é especialmente “a revelação de Jesus Cristo” (1:1). Embora esse livro também revele muitas outras coisas, o centro de sua revelação é Cristo. Vários aspectos de Cristo, tais como a visão de Ele como o Sumo Sacerdote no meio das igrejas, cuidando delas em amor, ainda que com uma atitude julgadora (1:13-16); a visão de Ele como o Cordeiro-Leão no meio do trono de Deus e dos quatro seres viventes, e no meio dos vinte e quatro anciãos do universo, abrindo os sete selos da administração universal de Deus (5:1-6:1), e a visão de Ele como o outro Anjo Forte descendo do céu para tomar posse da terra (10:1-8; 18:1), nunca foram desvendadas como o são nos livros de Apocalipse. Nesse livro, a revelação de Cristo é a única, final e máxima. Nos Evangelhos, Atos e Epístolas, não vemos que Cristo tem sete olhos, mas isso é revelado no livro de Apocalipse (5:6). Cristo, nosso Salvador, tem sete olhos. Que tremendo! Essa revelação de Cristo é única. Em Lucas 4:22, é nos dito que “palavras de graça” procedem da boca de Cristo, mas em Apocalipse 1:16, uma espada afiada de dois gumes procede da Sua boca. Além do mais, no seu Evangelho, João diz: “Eis o Cordeiro de Deus” (1:29), mas em Apocalipse, um dos anciãos diz: “Eis que o Leão da tribo de Judá” (5:5). Portanto, a revelação de Cristo nesse livro é única. Em nenhum outro livro Cristo é desvendado como em Apocalipse. O primeiro item do conteúdo de Apocalipse é este Cristo peculiar.
O Testemunho de Jesus – Único e Consumado
Por um lado, esse livro nos dá a “revelação de Cristo”, e, por outro, mostra-nos “o testemunho de Jesus”, que é único e está consumado (1:2,9; 12:17; 19:10; 20:4). O testemunho de Jesus é a igreja. Apocalipse representa o Cristo elevado e a igreja testificante. Nesse livro temo sum relato único e consumado da igreja. Em nenhum outro livro as igrejas são reveladas como o são em Apocalipse. Os candelabros do capítulo um, a grande multidão dos redimidos no capítulo sete, a mulher resplandecente com seu filho varão no capítulo doze, a messe com suas primícias no capítulo quatorze, os vencedores sobre o mar de vidro no capítulo quinze, a Noiva pronta para o casamento e o exército combatente de Cristo que luta no capítulo dezenove e a Nova Jerusalém nos capítulos vinte e um e vinte e dois, são todos os testemunho de Jesus. O testemunho de Jesus é o espírito – a substância, a disposição e a característica – da profecia (19:10). Cristo é a Testemunha (1:5), o testemunho, a expressão de Deus; a igreja é o testemunho, a expressão de Cristo. Como tal, a igreja é a reprodução do testemunho, a expressão de Deus em Cristo. A revelação única da igreja nesse livro é crucial e todos precisamos vê-la.
Os Sete Selos
Na administração de Deus, o primeiro grupo de itens são os sete selos. Um selo indica que alguma coisa está fechada, escondida e não aberta ao público. Os primeiros quatro selos abrangem a história do mundo, desde a ascensão de Cristo até o final desta era (6:1-8). Essa história é relatada brevemente, ainda que de modo completo, nesses quatro selos. Com a abertura desses selos, vemos quatro cavalos, cada um deles com um cavaleiro. O cavaleiro do primeiro cavalo é a pregação do evangelho, o do segundo é a guerra, o do terceiro é a fome e o do quarto é a morte. Assim, nesses quatro primeiros selos temos o evangelho, a guerra, a fome e a morte. Se você conhece a história do mundo, perceberá que tem sido exatamente essa a situação durante os vinte séculos passados. Desde a ascensão de Cristo, o evangelho tem sido pregado. Por todos os séculos, junto com a pregação do evangelho, tem havido guerra. Desde que o Império Romano enviou seus exércitos para destruir a cidade de Jerusalém em 70a.D., a guerra tem sido intensificada século após século. A guerra sempre causa a fome e a fome introduz a morte. Esses quatro cavalos são o conteúdo dos quatro primeiros selos. O quinto selo abrange o clamor dos santos martirizados (6:9-11). Isso ocorrerá próximo do final desta era e perto do começo da grande tribulação. Devido à pregação do evangelho através dos séculos, muitos santos foram martirizados.
O sexto selo, que ocorre bem próximo ao tempo da grande tribulação, abrange o tremor da terra e do céu (6:12-17). À abertura do sexto selo, haverá um grande terremoto (6:12), que será uma advertência aos habitantes da terra. Algumas pessoas malignas dizem: “Quem é Deus? Nós somos Deus!” Embora possam dizer que são Deus, quando o verdadeiro Deus vier para sacudir suas habitações, então saberão quem é Deus. Tenho encontrado algumas pessoas que argumentam comigo, dizendo: “Sr. Lee, o senhor prega sobre Deus. Não sabe que nós somos Deus?” Respondo: “Veremos quem é Deus. Embora Deus tenha certa dose de tolerância, Sua tolerância é ilimitada. Um dia você a esgotará e Seu dedo mínimo sacudirá a terra. Então você conhecerá quem é Deus!” Antes de começar a grande tribulação, Deus enviará uma advertência a todos os habitantes da terra, lembrando-os de que há um Deus. Na época do sexto selo, Deus não apenas sacudirá a terra, mas também sacudirá os céus. Apocalipse 6:12 e 13 dizem: “Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio um grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira quando abalada por vento forte deixa cair seus figos verdes”. Naquela época, a terra não mais será um lugar agradável para os homens malignos viverem jactanciosamente. O selo mais difícil de compreender é o sétimo. O sétimo selo, que perdurará pela eternidade, consiste em sete trombetas. Não confunda os selos com as trombetas. Os selos são secretos, mas as trombetas são públicas. Quando sela alguma coisa, você a torna secreta e privada, mas quando faz soar uma trombeta, você torna pública alguma coisa.
As Sete Trombetas – o Conteúdo do Sétimo Selo
As sete trombetas são o conteúdo do sétimo selo. As primeiras quatro trombetas são os julgamentos sobre a terra, o mar, os rios, o sol, a lua e as estrelas (8:7-12). Como resultado do julgamento das primeiras quatro trombetas, a terra não será um lugar adequado para as pessoas habitarem. A quinta trombeta, o primeiro ai como julgamento sobre o homem, será o começo da grande tribulação (8:13-9:1). Como veremos, a grande tribulação será terrível. A sexta trombeta, que é o segundo ai como um julgamento adicional sobre os homens, é uma parte da grande tribulação (9:12-21). A sétima trombeta é bem complexa. Consiste no reino eterno de Cristo, no terceiro ai compreendendo as sete taças, no julgamento dos mortos, na recompensa dos santos e das pessoas tementes a Deus, e na destruição dos destruidores da terra (11:14-18). O terceiro ai, que é o segundo item da sétima trombeta, será o encerramento da grande tribulação. Após isso, haverá a recompensa dos profetas, dos santos e daqueles que temem o nome de Deus. Por todas as gerações essas três categorias de pessoas têm sido geradas. A maioria dos profetas vem do Antigo Testamento, a maioria dos santos vem do Antigo Testamento e aqueles que temem o nome de Deus são gerados durante a grande tribulação. A sétima trombeta inclui a recompensa que o Senhor dará a essas três classes de pessoas. A sétima trombeta também compreende o julgamento dos mortos e a destruição dos destruidores da terra. Os destruidores da terra são Satanás, o anticristo, o falso profeta e todos os seus seguidores. Assim, a sétima trombeta inclui tudo, desde o fim da tribulação até a eternidade.
As Sete Taças
As sete taças, uma parte do conteúdo negativo da sétima trombeta com a última das pragas da ira de Deus sobre os homens, será o término da grande tribulação (15:1, 6-8; 16:1-21). As sete taças, como os sete selos e as sete trombetas, são compostas de um grupo das primeiras quatro e depois da quinta, sexta e sétima.
As Seções de Apocalipse
O livro de Apocalipse tem cinco seções: a introdução (1:1-8), as coisas vistas (1:9-20), as coisas atuais (2:1-3:22), as coisas por vir (4:1-22:5) e a conclusão (22:6-21).
Na introdução temos a revelação de Cristo e o testemunho de Jesus. Embora Apocalipse inclua a economia de Deus, ela não é o ponto crucial do livro. Os dois itens cruciais, que são o ponto central de Apocalipse, são Cristo e a igreja, isto é, a revelação de Cristo e o testemunho de Jesus.
Após essa introdução, temos as coisas vistas – os sete candelabros e o Filho do homem com as sete estrelas. Depois, nos capítulos dois e três, temos as coisas atuais – as sete igrejas. A seção seguinte, que fala das coisas por vir, tem duas partes. A primeira (4:1—11:19) consiste em uma visão geral das coisas por vir, desde a ascensão de Cristo até a eternidade futura. Na segunda parte (12:1-22:5), encontramos os detalhes das coisas importantes relatadas na primeira parte. Essas duas partes parecem-se com Gênesis capítulos um e dois.
Em Gênesis 1 temos um relato geral da criação de Deus; em Gênesis 2 temos os detalhes da criação do homem por Deus. No mesmo princípio, em 4:1 até 11:9, temos uma visão geral das coisas por vir; em 12:1 até 22:5, os detalhes das coisas importantes por vir. Não considere os últimos onze capítulos como uma continuação dos primeiros onze, pois a visão geral das coisas por vir concluir-se no final do capítulo onze. Após todos os detalhes das coisas por vir, desvendados na segunda parte dessa seção, temos em 22:6-21 a conclusão do livro de Apocalipse.
Extraído do Estudo-Vida Apocalipse (Capítulo 1)