Stephen Kaung (1915—)
“Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo.”
1 João 2:15
Nosso Senhor Jesus usou uma parábola sobre o homem rico que tinha tanto que não sabia o que fazer com sua abundância e disse: “Eu sei o que farei. Demolirei meus celeiros e construirei um bem grande e colocarei meus grãos nele. Então direi a minha alma: Alma, não precisas te preocupares mais. Tu tens abundância para comer”. E nosso Senhor disse: “Esta noite pedirei tua alma”. O que acontece com todas aquelas coisas que você acumulou? “Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”.
As coisas deste mundo são temporárias. O que são as coisas deste mundo? Em 1 João 2 é dito: “Não ameis o mundo, nem as coisas deste mundo”. A concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida são as coisas que passam. E se buscamos estas coisas, se colocamos nosso tempo, nossa vida, nossa energia, nosso todo em buscar estas coisas, lembre-se, isso é como perseguir o vento ou tentar capturar nossa sombra. Elas cedo passam. É por isso que o mais sábio dos homens, Salomão, disse: “Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”. Mas você diz: “Temos que viver. Se não buscamos estas coisas, elas não cairão do céu. quem cuidará de nós? Temos que pensar em nossa segurança. Temos que dar nosso tempo ao mundo”. Não sabemos que esta é a estratégia do inimigo.
Quando os filhos de Israel estavam no Egito sob o trabalho duro, clamaram ao Senhor, e o Senhor enviou Moisés para libertá-los. Mas quando Moisés enfrentou a faraó e disse: “Deus disse: Deixe meu povo ir para que possa Me servir”, faraó disse: “Este povo tem muito tempo para pensar sobre coisas espirituais, coisas religiosas. Incrementem o seu duro trabalho. Que eles trabalhem até a morte, para que não tenham tempo para pensar nas coisas espirituais. Todo o tempo deles estará ocupado com seus estômagos. Seus estômagos se tornarão seu deus e nada mais”.
Extraído do livro “Meditações sobre o Reino”, de Stephen Kaung, publicado pela Editora Restauração.