Um Deus de Montanhas e de Vales

“Um Deus de Montanhas e de Vales” nos fala a respeito da batalha entre o poder da vida e o poder da morte. Jesus está vivo e é o Senhor! Isso deve ser evidenciado pela triunfante expressão da Sua vida nos Seus.

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Participante de Cristo

“Chegou um homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o SENHOR: Porquanto os siros disseram: O SENHOR é deus dos montes e não dos vales, toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos, e assim sabereis que eu sou o SENHOR” (1 Rs 20:28).

A Palavra de Deus é maravilhosa! Quantas lições preciosas, que realidades espirituais estão à nossa disposição em todos os momentos, quando temos o Consolador como Mestre para nos revelar Jesus e nossa herança Nele (Ef 1:17-20)! O nosso Deus é amplamente suficiente em toda e qualquer circunstância. Ele é um Deus de montanhas e de vales.

Hoje temos a oportunidade de explorar as riquezas da nossa Canaã, as insondáveis riquezas de Cristo. Nosso Deus é totalmente suficiente. Ele é um Deus capaz de nos sustentar e capacitar de forma maravilhosa!

“Muitas vezes somos inclinados a pensar que a vida do Senhor em nós precisa de algumas melhorias, algo a ser acrescentado, quando a única coisa que é requerida de nós é DESCOBRIR O QUE TEMOS, e, descobrindo PELA EXPERIÊNCIA, viver de acordo com o que temos. O apóstolo Paulo disse que é Cristo Quem é a nossa vida. Nossa necessidade é descobrir esse Cristo dentro de nós, vivendo de acordo com essa verdade. De uma forma muito clara, o resumo de tudo está mais relacionado em a Vida tomar cada vez mais posse de nós, do que nós tomarmos posse Dela.

Entretanto, tudo isso ocorre de acordo com a ordenação de Deus, e precisa acontecer num mundo onde a morte ainda governa e opera; porque, nesse mundo, a destruição da morte ainda não foi totalmente manifestada. A morte, como o diabo, seguem em frente, apesar do Calvário já permanecer em vitória. Estamos neste mundo, e é aqui, onde a morte reina e opera como uma grande energia, que nós, pela soberana ordenação de Deus, vamos experimentar os valores da Vida que foi depositada dentro de nós e descobrir Suas potencialidades. Essa é uma descoberta experimental. Tudo se resume em uma batalha entre o que é deste mundo e a Vida que está no crente. É a batalha pela Vida. Não que a morte possa tirar de nós a Vida Eterna, porque essa não é a questão aqui, mas a é a expressão triunfante da Vida e sua plena manifestação aqui neste mundo é que está em jogo. Essa é a questão. Podemos ter a Vida Eterna e ainda ter uma vida tão pressionada para baixo, a ponto de não ter expressão, manifestação e triunfo. A vida está lá, mas está sufocada.

O testemunho da posse dessa Vida envolve questões tão sérias quanto a ressurreição e o Senhorio de Jesus Cristo.

O Testemunho VIVO do FATO de que Jesus Cristo foi ressuscitado dos motos e está à destra da Majestade nas alturas, em ABSOLUTA SOBERANIA, está atrelado a uma expressão disso aqui agora.

Repetindo, tudo depende da manifestação dessa vida que é a própria VIDA RESSURRETA DELE. Isso não é de pequena importância. O último Adão foi feito “espírito que dá vida” – vivificante, ou seja, uma vida que se manifesta, vida transmitida, expressa – e se isso não for claro e exemplificado na vida do crente e da Igreja como um todo, algo está sendo tirado do testemunho do Senhor Jesus.

Como haverá prova, demonstração e evidência do fato estabelecido de que Jesus está vivo e é o Senhor? Isso é evidenciado pela triunfante expressão da Sua vida nos Seus.

Isso não é uma expressão doutrinária. Nunca provaremos que Cristo vive ou é o Senhor de forma doutrinária. Se você apela para o fato da Palavra de Deus dizer isso, ainda não provou nada. Sua prova nunca deve ser por meio do argumento, porque o argumento pode trazer outro argumento que o derruba. O que a lógica constrói, a lógica pode destruir.

Como você vai provar então? Pela expressão e manifestação de Sua vida ressurreta, e isso é tudo – um TUDO muito abrangente.

Isso significa que você encarna aquilo que declara, e que, além da doutrina, existe uma expressão Viva. Não colocamos a vida no lugar de Cristo, mas dizermos que a atestação de Cristo é pela vida [Dele mesmo].

Não é a maneira de viver, mas o poder para viver, o impacto de uma força espiritual que emana Dele no trono, um registro no reino espiritual de um grande poder. Portanto, a maior arma do inimigo será a morte, porque a morte também é um poder espiritual. Então, temos uma batalha entre dois poderes espirituais: o poder da vida e o poder da morte.

É nessa batalha que nos encontramos no momento. É uma batalha que se intensifica, e devemos reconhecer isso o quanto antes. Quando as coisas se tornam difíceis, nós nos surpreendemos e talvez cheguemos a pensar que é estranho que seja assim.

Mas devemos reconhecer e aceitar que essa batalha espiritual entre vida e morte se intensificará no tempo do fim, e vai chegar ao seu ponto máximo de tensão, no ponto onde a Igreja será arrebatada. Isso está, sem dúvida alguma, claro na Palavra de Deus”.

(TAS – A Batalha pela Vida – partes do Cap.5)

Que possamos, como o Apóstolo Paulo, entender QUEM é a nossa Salvação e QUEM é a nossa Vida. Que cada crise nos leve mais para dentro da Vitória do Senhor Jesus, conhecendo o Deus de montanhas e de vales que temos.

“Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 7:24,25a).

O Senhor nunca esperou que vivêssemos a vida cristã sem Cristo! Cada incapacidade, frustração e derrota minha é uma porta para as insondáveis riquezas do Senhor – nossa Justiça, Poder, Santificação! Se pudermos usar todas as nossas experiências e desafios como um meio de conhecer QUEM REINA, seremos conduzidos a uma vida de descanso, confiança e plena dependência do nosso recurso celestial insondável, que é a própria Pessoa do SENHOR JESUS.

“Porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:11-13).

Paulo resumiu a fonte de seu contentamento e alegria na carta aos Filipenses, porque tinha experimentado o Deus de Montanhas e de Vales, e SABIA que Ele era suficiente! O conhecer experimental, conhecer Suas riquezas, Seu poder, Seu amor, conhecer a nossa Terra Prometida – que seja esse o nosso alvo, e que possamos descansar no nosso Sumo Sacerdote, que é Quem realmente nos sustenta! O nosso segredo é aprender a depender Dele, que nunca nos deixará!

“E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20b).