Arlen Chitwood
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39)
Quando alguém estuda as Escrituras – tanto o Novo como o Velho Testamento – está estudando sobre Jesus o Cristo, a Quem Deus “constituiu herdeiro de todas as coisas“ (Lc 24:25-27; Hb 1:2). Não existe nada no Novo Testamento que não seja visto de alguma forma no Velho. O Novo Testamento é simplesmente uma revelação, um descortinar do Filho de Deus, como previamente introduzido nas Escrituras do Velho Testamento.
“Jesus” é a Palavra que se fez “carne”, se referindo, de forma inseparável, tanto às Escrituras do Velho Testamento, como a Deus se tornando “carne” na pessoa de Seu Filho. “Jesus” não é apenas Deus manifestado na carne, mas também as Escrituras do Velho Testamento manifestadas na carne.
Temos “a Palavra escrita”, identificada inseparavelmente com “Deus”, e temos a mesma Palavra manifestada em forma de “carne”, com vida e podendo ser vista inseparavelmente do início ao fim.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. E o Verbo se fez [‘A Palavra se tornou’] carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, (e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai)” (João 1:1,2,14)
Portanto, ao “estudar as Escrituras”, a pessoa está simplesmente estudando sobre o Filho de Deus. E note que a Palavra se tornou “carne” depois que todo o Velho Testamento foi escrito, mas antes que sequer uma palavra do Novo Testamento tenha sido redigida. A este respeito, devemos concluir que não há nada no Novo que não tenha sido visto de alguma forma no Velho, com exceção do Filho de Deus – a palavra se tornando “carne”.
Extraído do Prólogo do livro “The Study of the Scriptures” de Arlen Chitwood