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Carta do Editor da Revista “Uma Testemunha e Um Testemunho” (Janeiro – Fevereiro 1946)

6 anos atrás
admin
Theodore Austin-Sparks
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A “Carta do Editor da Revista “Uma Testemunha e Um Testemunho” (Janeiro-Fevereiro de 1946) é uma tradução da carta do editor da Revista “Uma Testemunha e Um Testemunho” no.1, Vol.24, de Janeiro-Fevereiro de 1946. Essa publicação é parte da série “Edificando em tempos angustiosos”.

T. Austin-Sparks

Amados do Senhor,

À medida que nos movemos em direção à mais um ano, o fazemos com uma nota de esperança e confiança. É maravilhoso como as palavras dadas a nós a cada ano, usadas em nossas mensagens, têm se provado exatas para a nossa necessidade. Por exemplo, como foi real em nossa experiência, muito mais do que o normal, a palavra dada em 1945: “A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus” [Sl 36:5]. Com o fim das grandes guerras e a pronta reabertura das comunicações, tivemos notícias de tantos irmãos afastados por tanto tempo, da fidelidade inabalável do Senhor por meio dos anos de tão grande sofrimento. Não apenas isso, mas aqueles que retornaram para nós do cativeiro e exílio foram capazes de nos contar suas histórias tão detalhadamente; e que histórias impressionantes!

Verdadeiramente esses seis anos podem ser coroados com esse testemunho – mas nós de fato não sabíamos disso quando a palavra para aquele ano nos foi dada nos últimos meses de 1944. Não imaginávamos que em 1945 veríamos a suspensão da guerra.

E agora escrevemos em nosso banner para 1946:

“Farei melhor… do que nos vossos começos”

“Um fim e uma esperança”

[provavelmente em referência a Ez 36:11 e Pv 23:18]

Acreditamos que essa também é uma palavra concedida por Deus. Como ela será cumprida, nós ainda não sabemos, mas o que diz a nossos corações é que a fidelidade do Senhor nesses últimos anos, e ao longo de todos os anos de nosso relacionamento com Ele, representa que o fim não será um desapontamento. O fim resultará em glória, não vergonha; satisfação, não frustração; triunfo, não derrota.

Nosso Deus é frequentemente intitulado de “o Deus da Esperança”; e com tal, Ele nunca se desespera, nunca desiste e nunca aceita um veredito de desengano. Ele sempre tem um caminho para alcançar Seu fim e enquanto qualquer coração depositar Nele sua confiança, nenhuma situação será impossível. É o propósito do Senhor que governa tudo, e não vamos falar que chegamos ao fim até que Deus diga que Seu fim chegou. “Há esperança para o teu futuro” [Jr 31:17] e “um futuro e uma esperança” é Sua palavra para nós.

Seremos, com frequência, intensamente tentados a crer que uma situação aparentemente sem esperança é o fim, mas precisamos nos apegar ao Deus da Esperança, simplesmente dizendo: ‘Esse não pode ser o fim enquanto Deus ainda permanece!’

Certa vez Paulo disse que se desesperou da própria vida e teve uma sentença de morte em si mesmo, mas acrescentou: “para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” [2 Co 1:9]. Quanta coisa está apoiada nesse “para”, que indica uma intenção definida e propósito, apontando para o resultado da investigação daquele que era objeto do sofrimento. O fim de Deus não é morte, mas vida. De fato, a história do propósito da Igreja nessa dispensação é a de manifestar a conquista da morte por Cristo; e quando falamos da Igreja, nos referimos aos indivíduos que a constituem em vida.

Morte não é apenas uma questão física, mas um espírito e um poder espiritual que traz uma descontinuidade da atividade vital e do serviço eficaz. A morte pode tomar a atmosfera como uma nuvem, sufocando a oração e o louvor, paralisando a alma. Pode tornar o corpo pesado e apático sem a presença de nenhuma enfermidade, trazendo os sintomas de uma doença sem que ela exista. Mas, é claro que pode existir uma questão espiritual real, atrelada a uma doença e agressões reais ao corpo. O Novo Testamento está cheio de afirmações definidas e claras indicações de que o objetivo do grande adversário é, de alguma maneira, matar e trazer aquilo que é de Cristo a um fim. Mas temos o fato da ressurreição de Cristo como apoio e fonte de permanente poder espiritual, cujo propósito é assegurar triunfo contra cada assalto e ataque. Assim, em milhares de situações nessa vida, e finalmente no fim de nossa jornada aqui, o que denota Deus é e será “algo melhor”, “um fim e uma esperança”, “melhores que os nossos começos”.

Bem, essas são nossas palavras para 1946. Como dissemos, não compreendemos ainda todas as implicações que as envolvem, mas veremos. Em meio à isso, amados, vamos buscar por fé para alcançar o “fim” proposto por Deus. Possa esse ser um ano de elevação e vitória o tempo todo. Essa é minha oração por vocês.

Seu nos laços de Seu amor e serviço,

T. Austin-Sparks

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