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Carta do Editor da Revista “Uma Testemunha e Um Testemunho” (Janeiro – Fevereiro 1945)

6 anos atrás
admin
Theodore Austin-Sparks
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A “Carta do Editor da Revista “Uma Testemunha e Um Testemunho” (Janeiro-Fevereiro de 1945) é uma tradução da carta do editor da Revista “Uma Testemunha e Um Testemunho” no.1, Vol.23, de Janeiro-Fevereiro de 1945. Essa publicação é parte da série “Edificando em tempos angustiosos”.

T. Austin-Sparks

Amados de Deus,

Que momento de provação de fé os santos vivem nesses dias! Quanta  ferocidade satânica! O que tudo isso significa? Parecem haver apenas duas respostas à essa pergunta.

O Senhor pode estar preparando algum movimento novo, e talvez final, com direção à consumação de Seu propósito na terra. Esse movimento demanda por condições que garantam profundidade, força e permanência, de modo que a real plenitude seja a marca dessa colheita para a glória, no Seu aparecimento.

Ou esse pode ser o fim de uma fase, e o Senhor pode estar vindo para seus frutos maduros.

Se considerarmos que Apocalipse 12 representa a situação do tempo do fim, podemos ver muito disso acontecendo nesses dias.

Essas palavras são, sem dúvida, proféticas, pois o “Apocalipse” não foi escrito como história, mas essencialmente como profecia, e não se refere ao que se passou, mas ao que era e virá a ser.

A grande questão envolvida nesse capítulo é: “Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos” [Ap 12:10].

“Salvação” aqui significa “libertação de toda calamidade, vitória sobre inimigos, cura de doenças, e libertação de cativeiro”.  O reino e autoridade referidos ali são resistidos pelo grande acusador, e uma grande batalha é travada nos céus para contornar o estabelecimento desse reino, por meio da emancipação dos eleitos da esfera do poder do maligno.

Isso não lança luz sobre o teste da fé e o intenso conflito pelo qual os santos estão passando? Aqui está a explicação para longas listas de orações não respondidas; para as libertações adiadas e para a transição do poder de Deus da esfera temporal para a espiritual em nossa experiência – “ali está velado o seu poder” [Hc 3:4].

A combinação de uma fé provada em relação às coisas visíveis e de um intenso conflito na vida espiritual são muito fieis a essa interpretação.

Quando clamamos por “salvação”, em qualquer que seja o seu aspecto, e só temos consciência de conflito e demora, o acusador entra em cena trazendo à luz questões fundamentais do nosso relacionamento com Deus. A velha pergunta: “Se és o Filho” [Mt 4:3;6].

Então, com o propósito de nos derrubar, o adversário nos acusa e procura nos fazer acreditar em um afastamento, uma rejeição, uma declaração de que Deus já não vai mais operar em nós.

Triunfaremos por meio do testemunho do sangue do Cordeiro, pela declaração de nosso testemunho e pela eliminação da preocupação com nossos interesses pessoais – não amando nossa vida até a morte. Isso resultará em sua derrubada, e esta é a natureza e objeto do julgamento e dessa batalha.

Que imensa questão está atrelada com a pequena palavra “se”.

Se… então, por que? Essa foi a pergunta de Gideão [Jz 6:13]. Essas coisas também foram apresentadas a Cristo.

Mas, bendito seja Deus, o fim já está revelado e o acusador está derrubado; o reino, poder, autoridade de Deus e do Seu Cristo se aproxima.

Embora não tenhamos a intenção de incentivar o desenvolvimento de um complexo de satanás, gostaríamos de exortar que olhar para o que está por trás das coisas trará grande libertação da paralisia derivada delas.

“Nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades” [Ef 6:12], quer estejamos atentos a isso ou não.

A partir do momento que começarmos a atacar as forças espirituais ocultas por trás das coisas, fundamentados na infinita virtude do sangue do Cordeiro, tomaremos posse da chave para enfrentar a situação.

Mas lembremo-nos do valor do “eles” [Ap 12:11]. Há necessidade de ação corporativa, devemos levar muito mais a sério a oração conjunta contra as forças espirituais.

Assim, qualquer que seja o significado imediato da nossa experiência atual, a necessidade permanece a mesma: um povo forte espiritualmente a ponto de provocar a derrubada de satanás, seja em posições específicas e situações, seja na consumação da liberação da herança final, dos lugares celestiais.

O Senhor nos fortaleça com poder nessa guerra, para que possamos ver tudo o que Ele deseja nos revelar nesse ano.

Seu em Sua vida e esperança,

T. Austin-Sparks

Continue a série aqui.

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